Universidade Júnior, Universidade Júnior: meu belo repositório de experiências para contar! Assim se apresenta uma folha à porta da sala de espanhol da Escola de Línguas da U.J.
No primeiro terço da folha, um breve cartoon - típico, género da Mafalda - apresenta uma imagem de um aluno a falar com o professor. Por trás do mesmo vislumbra-se um quadro, onde está escrita uma frase com dois erros. Diz o aluno ao professor:
Mi abogado dice que puedo procesar a la escuela por violar mi derecho a ser un ignorante...
Mas, já nos segundo e terceiro terços da folha surgem as conclusões:
Si ser inculto es un derecho
!Dejar de serlo es un deber!
Aprovecha la oportunidad que te regala la Universidad Junior...
Y nunca vas a necesitar a un abogado
(e, já no fim da folha, em letras miudinhas...)
Por la defesa de los derechos & deberes de los estudiantes.
Assim dá gosto!
terça-feira, 8 de julho de 2008
Do Eu para o Vós nasce o Nós (3)
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Do Eu para o Vós nasce o Nós (2)
Novamente retirado desse mundo de vivências que dá pelo nome de universidade júnior.
Quatro jovens de cerca de 13 anos jogam futebol. Ou algo de semelhante. Não se vislumbram balizas, mas elas lá deverão existir naquelas mentes férteis. Não se afigura bola alguma, mas parece que para os ditos a mesma é representada por uma lata de refrigerante esmagada. Como que uma bola em sentido impróprio. Para o observador é notório que um vai marcar um livre. Um livre que é marcado mais ou menos do local onde ficará a baliza imaginária da equipa que representa (ou em que eu imagino que fique, porque o observador sou eu, claro está). Prepara-se, corre, remata. Ou chuta. O guarda-redes que também é defesa, médio, avançado, pivot, ala, ponta de lança, trinco, líbero, centrocampista, central, lateral e bombeiro de serviço, defende.
Comentário do camarada de luta:
"eu tenho um guarda redes impenetrável".
Não diria melhor. Alguém seria capaz de o fazer?
terça-feira, 1 de julho de 2008
Do Eu para o Vós nasce o Nós.
E nascendo o Nós, todos fiquemos a conhecer a breve novela que passo a narrar.
Um grupo de 3 raparigas quase que caminha na minha direcção, sentando-se ao meu lado. Raparigas talvez de 11,12 anos. Momentos depois, aproxima-se um outro grupo de raparigas e de um rapazito, com as raparigas a rirem-se e o rapaz com um ar profundamente tímido. Cá vai o diálogo:
- Ele diz que não é virgem. Ah ah ah [diz a rapariga que comanda as hostes, quase inebriada por poder contar tal às restantes. Convém explicar a fisionomia do rapazote: cabelo loiro aos caracóis, ar quase angelical, daqueles que quase temos a certeza que em casamentos e baptizados é vestido de marinheiro pelos pais. As raparigas riem-se todas. Algumas, mais tímidas, apenas esboçam um sorriso, não podendo ficar atrás das restantes]
Aí, a jovem comandante revela quase em surdina ao rapaz:
- Virgem é que nunca praticaste sexo...
O jovem, agora tudo percebendo, responde com o ar mais cândido do mundo:
- Ah...então eu não sou virgem.
E, pouco depois, acrescenta,
- Sou sagitário.
Aí, a jovem comandante, findos breves segundos, e temendo a deserção das tropas, volta ao ataque:
- Devias era ser balança, por isso é que és assim redondo! ahahah!
Volta a suceder um riso colectivo, a várias vozes e inensidades. Uma outra rapariga acrescenta...
- ai, vocês deviam era namorar...
A Universidade Júnior: esse belo mosaico onde o amor, a amizade, a vida e o conhecimento se cruzam...