sábado, 29 de agosto de 2009

Jonathan Harris Collects Stories

Sempre achei que se podia aprender muito sobre o mundo através da vida ou da obra dos outros. Ao falarmos com as pessoas, ao lermos o que elas escreveram, ao assistir ao rodar das engrenagens do mundo, mais cedo chegamos a algumas verdade que muitas vezes nem conseguimos descrever em palavras, apenas conseguimos sentir.


Às vezes penso que gostava de conhecer todas as pessoas do mundo, mais do que conhecer todos os países, por exemplo. Cada pessoa é um universo inteiro em que elas próprias são personagens principais, enorme e virgem, misterioso e fascinante, um universo inteiro que nasce e morre com elas. Já viram o que era poder ter acesso a todos esses universos? Mesmo que fosse só por um instante.

Deixo-vos com Jonathan Harris, num dos vídeos que mais me sensibilizaram nos últimos tempos. Nesse sentido em que me permitiu chegar a algumas dessas verdades para as quais não arranjo palavras.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Caso Prático de Obrigações - Responsabilidade Civil

Um popular artista canadiano viajava com a sua banda num voo da United Airlines, nos EUA, quando alguns passageiros reparam no facto de o pessoal de terra estar a atirar guitarras para as carregar no avião. David Carroll avisa de imediato a tripulação e ao chegar ao destino confirma o seu pior pressentimento: a sua guitarra de Taylor de $3500 tinha sofrido danos no valor de $1200. Após meses e meses de telefonemas e emails a companhia continuava a desculpar-se e a recusar-se a pagar pela reparação da guitarra.


Farto da atitude da empresa o músico decide pôr os seus talentos ao serviço da causa. Estes dois videoclips, que custaram certamente muitos milhares de dólares a produzir, foram a forma encontrada para fazer ver à United que ter um cliente chateado às vezes custa bem mais do que tê-lo satisfeito. Em dez dias o primeiro video teve 3 milhões de visualizações e já vai em mais de 5 milhões.

O The Times estima que o incidente possa ter custado aos accionistas cerca de 180 milhões de dólares - isto são mais 126 milhões de euros, é muito dinheiro! A United mostrou já o desejo de chegar a acordo com o artista e até se fala na possibilidade de vir a utilizar as músicas.

RTP Museu Virtual

A RTP colocou online um conjunto de vídeos que fizeram a história dos canais públicos, e de Portugal e do Mundo nos últimos anos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Microsoft é racista?

Parece-me que não, mas não deixa de ser estranho terem alterado digitalmente esta imagem.

Desporto na U. Porto

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Do meu email - Migração

Aos Mu?ulmanos que querem viver de acordo com a lei do Sharia Isl?mico foi-lhes dito muito recentemente para deixarem a Australia, no ?mbito das medidas de seguran?a tomadas para continuar a fazer face aos eventuais ataques terroristas.
Aparentemente, o Primeiro-Ministro John Howard chocou alguns mu?ulmanos australianos declarando que apoiava ag?ncias-espi?s encarregadas de supervisionar as mesquitas da na??o.


Cita??o:


"OS IMIGRANTES N?O-AUSTRALIANOS, DEVEM ADAPTAR-SE. ? pegar ou largar! Estou cansado de saber que esta na??o se inquieta ao ofendermos certos indiv?duos ou a sua cultura. Desde os ataques terroristas em Bali, assistimos a uma subida de patriotismo na maioria dos Australianos.


A nossa cultura est? desenvolvida desde h? mais de dois s?culos de lutas, de habilidade e de vit?rias de milh?es de homens e mulheres que procuraram a liberdade.
A nossa l?ngua oficial ? o Ingl?s; n?o ? o Espanhol, o Liban?s, o ?rabe, o Chin?s, o Japon?s, ou qualquer outra l?ngua. Por conseguinte, se desejam fazer parte da nossa sociedade, aprendam a nossa l?ngua!


A maior parte do Australianos cr? em Deus. N?o se trata de uma obriga??o crist?, de influ?ncia da direita ou press?o pol?tica, mas ? um facto, porque homens e mulheres fundaram esta na??o sobre princ?pios crist?os, e isso ? ensinado oficialmente. ? perfeitamente adequado afix?-lo sobre os muros das nossas escolas. Se Deus vos ofende, sugiro-vos ent?o que encarem outra parte do mundo como o vosso pa?s de acolhimento, porque Deus faz parte da nossa cultura.



N?s aceitaremos as vossas cren?as sem fazer perguntas. Tudo o que vos pedimos ? que aceitem as nossas e vivam em harmonia e em paz connosco.



ESTE ? O NOSSO PA?S, A NOSSA TERRA, E O NOSSO ESTILO DE VIDA. E oferecemos-vos a oportunidade de aproveitar tudo isto. Mas se voc?s t?m muitas raz?es de queixa, se est?o fartos da nossa bandeira, do nosso compromisso, das nossas cren?as crist?s, ou do nosso estilo de vida, incentivo-os fortemente a tirarem partido de uma outra grande liberdade autraliana: O DIREITO de PARTIR. Se n?o s?o felizes aqui, ent?o PARTAM.
N?o vos for?amos a vir para aqui. Voc?s pediram para vir para c?. Ent?o, aceitem o pa?s que vos aceitou".


PS: Não concordo minimamente com nada, ou quase nada, do que aqui é dito. Só posto porque acho que esta é uma mentalidade que cada vez mais vai ganhando adeptos e tenho a esperança de que da discussão surjam algumas ideias interessantes sobre o tema.
PPS: Peço desculpa pelos pontos de interrogação. Apenas copiei o que me mandaram.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

?!

A McDonald's decidiu fazer um site dedicado à comunidade afro-americana. Para ver, ou talvez nem valha a pena, aqui.

Capa negra, rosa negra.

Para aqueles a quem possa dizer algo, e especialmente aqueles que já derramaram uma lágrima na sua capa, deixo-vos Manuel Alegre

Capa negra, rosa negra
Rosa negra, sem roseira
Abre-te bem nos meus ombros
Como ao vento, uma bandeira

Abre-te bem nos meus ombros
Vira costas à saudade
Capa negra, rosa negra
Bandeira da liberdade

Por maior relevo que a luta contra o crime assuma, esta notícia, a que cheguei pelo blogue a terceira noite, custa. Transcrevo:
"O Serviço de Informações da República (SIS) e o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) assinaram protocolos para infiltrar agentes não identificados em alguns serviços públicos, avança a edição de hoje do Correio da Manhã.
Os serviços secretos portugueses estão a assinar protocolos com serviços públicos com vista a infiltrar nesses serviços agentes não identificados ou com a identidade codificada.
O objectivo da celebração destes protocolos será promover, através desses agentes, o combate ao crime financeiro e à criminalidade organizada dentro de organismos do Estado.
Segundo o jornal Correio da Manhã, que avança a notícia na sua edição de hoje, os protocolos deverão colocar, para já, agentes do SIS e do SIED no Ministério da Administração Interna, dos Negócios Estrangeiros e das Finanças.
O mesmo jornal diz que a medida, prevista na lei orgânica do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP), estará a ser alargada a outros serviços públicos.
A não identificação ou codificação da identidade dos agentes que serão colocados na administração pública ao abrigo destes protocolos está prevista no artigo 12.º da lei 9/2007 (veja documento relacionado), que estabelece a orgânica do SIS e do SIED, onde se lê: “Por motivos de conveniência de serviço e de segurança, aos funcionários e agentes do SIED e do SIS, a exercer funções em departamentos operacionais, podem ser codificadas as respectivas identidade e categoria e pode prever-se a emissão de documentos legais de identidade alternativa, mediante protocolo a celebrar entre o Secretário- Geral e as entidades públicas responsáveis.”
Fazer assim a luta ao crime, às escuras, com espiões a fazer de funcionários, pagos para serem delatores profissionais de crimes praticados em serviços do Estado, custa. Já é habitual pensar, e com razão, aquando deste tipo de notícias, num caminho aparentemente sem retorno para um cada um ter um big brother a olhar por si.
Estou agora na dúvida sobre se vale a pena. Como terminou o Ari um post há uns dias: Comentários?

Para me redimir ...

(A leitura deste documento está vedada a todas as raparigas. Caso o leiam este não deve ser levado a sério, mas apenas como texto humorístico baseado em infundados esteriótipos.)


Um Beijo? Um abraço?

Pus me a pensar...
Não é um beijo apaixonado,(daqueles interminaveis em que o tempo como que para e tudo à volta desaparece), ou um abraço sentido (em que os dois corpos se unem e o mundo se reduz a pele e respiração do companheiro/a e se sente o calor que dela emana e o pulsar da sua existencia), a mais pura forma de amar? Não é o sexo apenas supreficial?
o que acham?

domingo, 23 de agosto de 2009

Prefiro um desporto profissionalizado a amadorizado. Contudo, o sabor que se retira de ver competir um desportista amador numa modalidade de topo acaba por ser sempre diferente do de um profissional. Ainda para mais quando se trata de um amador a competir entre profissionais...
O DN tem hoje um artigo sobre José Moreira, o português que ontem ficou em 9º na maratona do campeonato do mundo de atletismo. O homem é...tipógrafo, correu a sua terceira maratona, trabalha oito horas por dia, começa a treinar às 6h e volta ao fim da tarde. E ficou em 9º, nesta competição maior, ele que, segundo o DN, era o único amador em competição. Não há como regatear aplausos a este português (na verdade, nem aos outros dois que competiram na maratona. Só que a história deste é... épica!).

?!

"Andorra é um co-principado independente desde 1278 e uma democracia parlamentar desde1993. O poder legislativo é exercido pelo Conselho Geral dos Vales, composto por 28 deputados eleitos para um mandato de quatro anos. Os Chefes de Estado, ou co-príncipes, são o presidente da República Francesa e o bispo de Urgel, da Catalunha. O Chefe de Governo é eleito pela maioria do Conselho Geral dos Vales. Os principais partidos políticos são o PLA (Partido Liberal de Andorra), a AND (Aliança Nacional Democrática) e a IND (Iniciativa Democrática Nacional).

Actualmente, Andorra é o único estado no Mundo em que a forma de governo é uma diarquia, para além de ser a única monarquia constitucional em que o chefe de Estado, neste caso o co-príncipe francês, é eleito democraticamente por cidadãos.

A responsabilidade pela defesa de Andorra cabe à Espanha e à França. Andorra atualmente não possui força militar."


Wiki

sábado, 22 de agosto de 2009

A estupefacção

Já muitas vezes cedi àquela tentação de publicar aqui notícias de jornal que por diferentes motivos me despertavam interesse. Umas alturas por falta de tempo, outras para "não encher", e outras porque provavelmente não iriam interessar peva a ninguém. Mas esta tenho de partilhar.

Publicada no i, quinta-feira dia 20 Agosto:

"Juíza julgada por recusar apelo de última hora - Sharon Keller rejeitou o recurso por passar da hora de expediente:

"Fechamos às cinco". Foi assim que a juíza Sharon Keller - apelidada de Sharon Killer - respondeu ao recurso de última hora de um presidiário no corredor da morte contra a sua execução no Texas. A juíza foi para casa mais cedo e Michael Wayne Richard, acusado de violação e homicídio de uma enfermeira em 1986, acabou por morrer três horas depois por injecção letal de um cocktail de três drogas [em 2007].
A juíza começou esta semana a ser julgada por má conduta profissional. À quinta acusação de falha profissional arrisca-se a ser despedida do cargo de juíza-presidente do Tribunal de Recurso do Texas.
Os advogados ligaram a avisar que estavam com problemas informáticos e precisavam de mais tempo para apresentar o recurso. Iam interpor um último apelo porque naquele dia o Supremo Tribunal dos EUA tinha anunciado que ia avaliar a constitucionalidade do método de injecção letal. Às 16h45, o tribunal fez uma chamada para a juíza a perguntar se podia receber o apelo mais tarde. Ela disse que não. Às 17h56 a advogada de Richard ligou a dizer que o recurso de 31 páginas estava pronto. "Vou a caminho". Ouviu "Não vale a pena, já estamos fechados". Às 20h23, Richard tornou-se o 405º prisioneiro executado no Texas."

Nos EUA, uns defendem a juíza, outros criam movimentos de cidadãos contra ela... O certo é que desta mancha já não se livra, e a polémica segue acesa, do outro lado do mundo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Liedson

A recente novela em volta do Liedson, já repetida, pelo menos, com Deco e Pepe, e não, curiosamente, com Obikwelu, faz-me lembrar o "Gangues de Nova Iorque", de Martin Scorcese. Vêm os irlandeses chegando a Nova Iorque e, não obstante se poderem tornar cidadãos americanos (e de, alguns, lutarem na guerra civil americana...), são recebidos à pedrada pelo nativos, chefiados pelo Talhante.

É o velho artigo da "Animal Farm" de Orwell. "Todos os animais são iguais, mas uns são mais iguais do que outros." Como se isto de ser português de gema tivesse alguma coisa que ver com o primeiro bilhete de identidade que se tem.

Post scriptum: os nativos do "Gangues de Nova Iorque" eram netos ou bisnetos de emigrantes.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

É mesmo a sério ...

Diálogos Publicitários







terça-feira, 18 de agosto de 2009

Porto no Google Street View

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=145592

Ensino da Bíblia nas Escolas

No próximo ano as escolas do Texas vão passar a ensinar a bíblia. Comentários?

"Se o notário assinou o seu direito está garantido"

É feio bater em quem está no chão - e mesmo em boa parte dos "desportos de combate" tal é proibido - mas, ainda assim, não posso deixar de acompanhar a Professora Regina Redinha nas suas críticas à "publicidade enganosa" pela qual a Ordem dos Notários é responsável.

A guerra dos sexos




Embora eu preferisse a cerveja aos sapatos amarelos, confesso que este é daqueles anúncios muito bem apanhados. De qualquer forma, a reacção dos homens é bastante mais excêntrica, o que prova que não só o sexo feminino é capaz de histeria total. Finalmente, um anúncio com piada.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A malta anda a citar filósofos?

Aos que citam tão levianamente, aprender sem pensar é tempo perdido e portanto uma vida não questionada não merece ser vivida. Para outros será mesmo caso para dizer que aquilo que não puderes controlar, não ordenes pois é difícil viver com as pessoas porque calar é muito difícil. Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas pois existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância.

Concluo directamente para ti DC, não penses mal dos que procedem mal; pensa somente que estão equivocados. Aquele a quem a palavra não educar, também o pau não educará.

:D

Este é um post dedicado ao DC, e a um dos seus comentários aqui.


E uma sugestão de leitura --->

sábado, 15 de agosto de 2009

A falta que lá foi fazendo o Direito do Urbanismo...
.
"Os monumentos comemorativos [romanos] podem ser a coluna honorífica, de que trataremos em especial na escultura, ou os arcos do triunfo, de que ficaram espécimes por todo o mundo romano, sem esquecer o norte de África.(13)"
.
"(13) (...) Recordemos que no nosso país havia, pelo menos, um em Évora, demolido no séc. XVI, para no local se construir a fonte henriquina da Praça do Giraldo (...)"

O sublinhado é meu.
Maria Helena da Rocha Pereira, Estudos de História de Cultura Clássica, II Volume - Cultura Romana, 4ª ed., p. 455

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Para o Pedro - Light Graffiti

In pictures: Light graffiti

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sobre as melgas

Nestas férias aqui no sul estou a começar a odiar ainda mais esse mosquito que nós comumente chamamos de Melga. Todos os dias eu penso porque raio algo tão pequeno e fragil não me deixa dormir. E realmente qual a utilidade de tal animal qua cada vez mais, considero malefico!!! A pior parte nisto tudo é que as melgas têm aquela aptencia especial de gostar muito do meu sangue especialmente.
Se calhar não devia refilar tanto com a melga, mas mais com a empresa RAID, dado que o seu produto está a surtir efeito 0, pois por mais raid que eu ponha na casa elas continuam a aparecer.
Mata-las a mão é também complicado. a melga é surpreendentemente camuflada, rápida e não é atraida pela luz. o animal que se tivesse veneno então seria a maquina quase perfeita de matar.
Assim deixo as minhas angustias com estes animais horriveis

terça-feira, 11 de agosto de 2009

E porque não Darth Sidious?

Breve descrição: Elementos do blogue 31 da Armada, mascarados de Darth Vaders(!?!?!?) ,substituíram de madrugada, a bandeira da Câmara Municipal de Lisboa pela bandeira Monárquica.



Não pude deixar de me rir com a ousadia. Mas só isso...

Há muito que me perguntava o porquê de alguém defender a monarquia, se realmente (e como) o país saíria a ganhar. Foi por essa razão que assisti este ano a uma conferência com Paulo Teixeira Pinto, Presidente(!?!??!) da Causa Real e confesso que fiquei mais desapontado do que já antecipadamente esperava.

Percebi que se traduzia num simples "Monarquia,porque sim"(nas suas palavras). Não ouvi uma boa razão para regressarmos a esta forma de governo, e confesso não ter esperanças de ouvir meia que seja no futuro.
Duvido muito mais que seja através de actos deste género, de gente mascarada de general supremo do mal, que a causa vá avante, acabando por cair cada vez mais no descrédito.

Talvez um dia alguém me justifique com um bom argumento o porquê de ser monárquico, até lá opto por achar que é uma questão de mimo...

PS: Já alguém ouviu "Mas querias o D.Duarte Pio para teu rei?". Este é curiosamente o primeiro argumento utilizado em Portugal contra a monarquia, mas como dizia Paulo Teixeira Pinto, "devemos ser leais ao Rei, não temos que gostar dele".

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

E tu, já homenageaste o emigrante hoje?

Confirma-se ... é Hollywood


Passeio das Estrelas (versão S. Miguel)
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Hollywood?

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Cigarros de Chocolate?

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E ainda se queixam do Cristiano Ronaldo

Pode parecer estranho, muito estranho até, mas na série "American Idol" (parecido com os Ídolos) os grandes premiados são os membros do júri. Ora vejam: Victoria Beckham vai fazer dois episódios por 155 mil libras, Paula Abdul recusou um cheque com oito dígitos para fazer parte da próxima série e acabou por confirmar que não vai participar no programa quando lhe recusaram pagar 20 milhões de dólares, trocos para Simon Cowell está a negociar um contrato de 100 milhões. Quem também não vai ficar pobre é o apresentador Ryan Seacrest que assinou um contrato por 3 anos de 45 milhões.

O programa gerou 903 milhões em publicidade no último ano.

Depois disto, se eu fosse o Cristiano pedia um aumento.

PS: Para os fãs de Jay Leno, aqui fica uma antecipação do novo programa.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

"Ao envelhecermos vamo-nos tornando numa caricatura de nós próprios".

Preâmbulo da Constituição Federal da Confederação Suiça

S. Miguel - Açores

Não ía com expectivas, nem planos, que tão perto estão das desilusões e dos preconceitos. Aliás a experiência tem-me mostrado que não adianta partir para férias com muitas ideias, já que a realização de duas ou três se mostra em regra suficiente para preencher o tempo disponível. Assim:


1- Baleias e golfinhos (check - roubam-nos 47 euros e ainda lhes ficamos a agradecer)
2- Verde e azul a perder de vista (check - é uma terra lindíssima)
3- Conduzir por uma estrada sinuosa morro a cima e morro a baixo (check =P)
4- Tirar muitas fotos com a minha máquina nova (check - a D80 e a sua amiga 18-70 não desiludiram)

Apercebi-me da importância das viagens para a aquisição de novos pontos de vista. Muitas vezes nem precisamos de falar com ninguém, basta termos a oportunidade de nos pormos nos pés dos outros. Já pensaram que para muitos dos nossos colegas tirar um curso superior implica estar afastado 1500km da sua família e dos seus amigos? Que a participação em qualquer reunião a nível regional pode implicar horas de viagem de avião ou de barco, para não que a ida a uma reunião em Lisboa, ou no Porto implica custos elevados e uma partida com meio dia de antecedência.

Claro que a insularidade tem vindo a ser compensada de várias formas. Ter uma auto-estrada entre Ponta Delgada (40 mil habitantes) e a Ribeira Grande (30 mil habitantes) até se justifica apesar da curta distância que separa as duas localidades, mas ter uma escola básica com 40 alunos e 15 funcionários, na ilha do Corvo, é um luxo dispendioso.
Até certo ponto nós não temos culpa de eles optarem por viver longe de nós, mas a coesão nacional tem de implicar certos sacrifícios. Nascer numa ilha, ou numa aldeia isolada, não foi certamente uma opção nossa e viver no sítio onde nascemos, sendo uma opção e implicando desvantagens que cada um deverá assumir por si, deve constituir isso mesmo: uma opção. Aquilo que somos depende demasiado da nossa situação geográfica para essa escolha ser inteiramente livre, pois se "o espaço é a forma do tempo" ele é um prolongamento da nossa existência, da nossa memória, de nós mesmos.

Sem exageros, sem exigir um hospital e uma universidade para cada aldeia, devemos ser sensíveis às necessidades das nossos concidadãos no interior, nas ilhas e mesmo nos espaços esquecidos das cidades. Assim o exige sermos homens e mulheres dignos desse nome, ligados mais uns aos outros pela nossa condição humana, que por bairrismos mais ou menos alargados.


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Paredes de COURA 2009

Entrando no espirito de que não há verão sem um bom festival fui até paredes de coura durante 5 dias para assistir ao festival de musica que la se realizou. Eu poderia neste momento fazer um texto extenssissimo a relatar todos os pormenores desse Grandioso festival, no entanto acho que posso resumir 5 dias numa única palavra. Inesquecivel

Desde o primeiro dia, (anterior ao festival) em que fomos às warm up sessions na vila de paredes de coura, passando por um bom concerto de Patrick wolf, um concerto Genial dos Franz Ferdinand, uma performance cativante e muito divertida por parte de Peaches Jarvis cocker, e foge foge bandido (estes ultimos já no ultimo dia), até ao ultimo concerto onde houve uma performance repleta de emoção e adrenalina com The Hives, que uma coisa ia na cabeça do grupo: “pah isto está a ser fenomenal!”

Os concertos foram fabulosos, nomeadamente o dos Franz ferdinand que acabou em beleza com uma actuação dos 4 elementos a tocar bateria, para deleite das centenas de milhar que ocuparam o recinto de paredes de coura. Mas para além dos concertos (razão primordial que nos levou lá) foi a Camaradagem entre todos nós que mais marcou o festival. Foi o facto de andarmos sempre esfaimados até chegarmos a tenda, onde a comida de 1 era a comida de todos, eram as cançoes as 5 e 6 da manha (com niveis de alcool no sangue bastante altos), as bebedeiras com bebidas “inventadas” por grandes alquimistas do nosso grupo, era o cheiro constante de erva queimada que como que uma nuvem precorria todo o acampamento e todo o recinto, e abria as nossas mentes, eram as tarde a jogar as cartas (com obvia batotice), eram os banhos de água gelada logo pela fresquinha, eram os moches, as piadas, o gozar uns com os outros..... enfim....era tudo isso e muito mais que nos juntava.

No final todos nos sentíamos algo alheados da civilização, e começamos a sentir falta daquele espaço que tinhamos construido e onde todos partilhamos tanto. E agora vejo o que simboliza esta pulseira (que não é tão cedo que a vou tirar)....

Mais do que um adeus, eu diria até para o ano “Paredes de Coura”.

Sou um homem pobre, mas tivesse eu queda para o jogo e apostaria uma boa maquia em como nunca iremos saber quem são estes legionários e o Pseudónimo.

Assim, esta coisa da luta anónima vai ter apenas alguma piada. Aquela alguma piada que rapidamente se torna irritante, como aquela outra do "panisgas", ou a outra do "Que ganda bolta! Segue segue segue segue, passa o centro cultural...".

Não nego que toda esta pantominice demasiado intelectual e irritante vai tornar o verão de alguns mais azul, o de outros mais quente, e o de outros irritado, mas no fim tudo não passará de uma piada irritante de um autor anónimo.

No inicio do próximo ano lectivo, alguns virtuosos da comédia de ocasião tratarão de arranjar espadas e escudos para comparecer aos jantares da AE devidamente mascarados, onde serão feitos brindes a estes legionários feitos apenas de fumaça. Na próxima eleição para a AE surgirá uma lista fictícia composta apenas por celebres legionários: Maximus Decimus Meridius, Spartacus, Lucius Vorenus, Titus Pullo...
Para pesar do meu amigo Guimarães, o clube d’Os Guerreiros do Minho (com uma massa adepta também intitulada de Legião) será declarado como clube a que a FDUP é afecta e apoia…
E assim, com um piada demasiado elaborada, se torna um verão à partida insosso em algo mais apurado, mas ainda assim pouco consistente e nutritivo.

Não sou da AE. Tenho muitos amigos na AE, como os tenho fora dela. Não a vejo como a perfeita AE, longe disso, mas também não lhe descubro tantos defeitos como alguns fazem crer. Acredito piamente nos benefícios da troca de ideias e ideais, mas não acredito nesta fórmula algo impune de o fazer. Como li algures neste emaranhado de blogs que é a blogosfera da FDUP, o anonimato não é mais do que a livre expressão de ideais e afrontas sem qualquer responsabilidade. Isso não é liberdade de expressão, é impunidade.

Continuo sem perceber esta obsessão pela luta anónima. Frequento a FDUP há três anos - três bons anos - e não consigo deslindar nela qualquer réstia de violência e opressão de ideais. Não acredito que alguém fosse ou venha a ser ostracizado e perseguido apenas pelo facto de defender novos moldes e directivas para a AE. Não acredito mesmo.
Assim, continuo sem perceber esta obsessão, e se quem está por trás dela acredita que pode vir a sofrer pelo facto de criticar a descoberto é porque de facto está bastante alheado da realidade da FDUP. Sinceramente, e julgo mesmo estar certo, não conheço perseguidos na FDUP, mas apenas alguns auto-excluidos.

Não pretendo fazer deste texto um pedido de identificação aos já célebres anónimos. Não acredito ter assim tanto poder, e de facto, mesmo que o tivesse, nunca o faria. Os parâmetros em que todo o processo está a ser conduzido pelos seus autores não me deixam adivinhar boa coisa.

No meio de tanto barulho, trocas de muitas acusações e insultos mas poucas ideias, não consigo deixar de adivinhar que lá para Outubro haverá apenas uma lista a concorrer à AE. De novo.
E isso é triste.