segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fórum Moda & Sociedade

Brevemente.

domingo, 29 de novembro de 2009

Sessão de Formação AGNU '09




Decorreu no dia 27 de Novembro, conforme previsto, a sessão de formação da AGNU '09 sobre o tema da pena de morte.

Contámos com as intervenções do Professor Doutor Paulo Ferreira da Cunha, regente da cadeira de Direito Constitucional, da Mestre Rita Faria, em representação da Escola de Criminologia e do Dr. Luís Braga, da Amnistia Internacional. O Mestre André Leite, docente de Direito Penal, não pode estar presente, mas deixou-nos uma comunicação que foi lida aos presentes. Agradecemos uma vez mais a todos pela disponibilidade e amabilidade que demonstram ao aceitar o nosso convite para falarem aos estudantes da FDUP e a todos os inscritos de outras Faculdades.

Deixamos os contactos dos intervenientes, para que se possam esclarecer algumas dúvidas sobre o tema da pena de morte na perspectiva das diferentes áreas:

Professor Doutor Paulo Ferreira da Cunha (Direito Constitucional de Filosofia do Direito) - pferreiradacunha@hotmail.com
Mestre André Leite (Direito Penal) - aleite@direito.up.pt
Mestre Rita Faria (Criminologia) - rfaria@direito.up.pt
Dr. Luís Braga (Direitos Humanos, História e Relações Internacionais) - luismbraga@sapo.pt // 963159699

Deixo ainda o meu contacto para poderem dirigir-me qualquer questão:
Ary (AGNU: regulamento, inscrições, programa, etc.) - aryfcunha@gmail.com // 916461904

Continuem a preparar-se para quinta-feira e comecem a escrever as vossas resoluções.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sobre a cópia, o plágio e coisas afins

(Este texto foi escrito na sequência de um pedido feito por uma comissão constituída por professores da UP a que algumas pessoas escrevessem sobre a questão do plágio, especialmente em trabalhos científicos. Não chegou o texto a ser entregue e hoje o estado de espírito relativamente a algumas destas questão é um pouco diferente, mas vale mais não seja como reflexão sobre o tema).







Todos somos anões aos ombros de gigantes e só a sua altura nos permite ver mais longe.

Só não finjo ser minha a frase porque já o fizeram Bernardo de Chartres, Isaac Newton, Isaiah di Trani, George Herbert, Didacus Stella, Lucano, Samuel Taylor Coleridge, Howard Taylor, a NASA, Umberto Eco, os Oasis e Melvyn Bragg antes de mim, de uma maneira ou de outra. E tudo isto provavelmente antes do Banco de Inglaterra ter decido pôr a frase nas suas moedas de 2 libras – sem citar nenhum dos anteriores. Não finjo que a frase é minha simplesmente porque não me sentira bem na companhia de tão ilustres personagens, que recorreram ao plágio para popularizar uma verdade universal: não existe originalidade sem cópia.

Desde já me recuso a citar fontes para a afirmação anterior. Não porque não as tenha, que tenho, mas porque a estética bem pode triunfar sobre a ética, de vez em quando, e as notas de rodapé não são particularmente apelativas. Para mais S. Tomás aconselha-me na sua carta intitulada De Modo Studendi: Non respicias a quo, sed quod sane dicatur memoriae recommenda. Portanto, por maioria de razão, as referências bibliográficas não podem ser assim tão importantes.

Claro que ao citar assim o Doctor Angelicus corro o risco de parecer incoerente, mas, como dizia um tal Oscar Wilde, consistency is the last refuge of the unimaginative.

Como pode a Comissão pensar que os primeiros a arder neste auto-de-fé deverão ser os que copiam? Se depois desse fogo se seguir o do inferno facilmente recorrei às palavras de Maquiavel que alegadamente preferia o paraíso pelo clima, mas o inferno pela companhia.

Mas mais, como pode a Comissão deixar fugir os incendiários enquanto persegue os que batem a rebate – palavras de Sébastien Roch Nicolas de Chamfort? Sim. A cópia é o badalo que toca o sino de uma outra verdade: o conhecimento não tem dono, nem autor, nem domicílio postal ou marca registada. Por ventura alguém pagou alguma coisa ao pobre do Pitágoras pelo seu teorema? Toca a rebate quem não pode pactuar com um sistema de ensino claustrofóbico, formatador e francamente aborrecido, que centenas de anos depois da escolástica insiste na reprodução de classes, de conceitos, de modelos, numa repetição acrítica de informações ultrapassadas que deformam quem pretendem formar, se é que ainda isso pretendem.

Neste contexto Bolonha não é mais que uma anedota mal contada - só pode porque pelos vistos já acabaram de a contar e ainda não vi ninguém rir. Mais uma ilusão, quem sabe bem-intencionada, que mais não foi que um pretexto para a perpetuação de uma casta dirigente de professores que sob o mote da eficiência e da modernidade venderam a todos a ideia de que não há nunca alternativas, de que não há tempo a perder e que eles é que sabem o caminho. A nós resta-nos seguir contentes e sem fazer muitas perguntas.

Quem dedica a vida ao conhecimento mais não pode pretender do que semear, do que ser “sal da terra e luz do mundo” – como disse um tal Jesus Cristo, a outro propósito, há uns milhares de anos atrás.

Que Universidade é esta em que não se convocam eleições para poupar tempo, mas em que se vive numa roda-viva de trabalhos e relatórios que ninguém lê? Em que se forjam documentos e se perseguem professores e alunos? Em que há titulares de órgãos que nunca tomaram posse porque “não é preciso”? Em que se dá de barato que todos os procedimentos estão viciados porque “há tantas leis, que se as fossemos a cumprir a todas … é a burocracia”? Ou em que há professores que abertamente dizem que não dão notas acima de dezasseis? Em que discordar é ser desleal? Contestar é ser irresponsável? Procurar alternativas é trair? Em que se recebem ameaças por exercer direitos? Em que se escolhem inimigos entre os mais fracos e amigos entre os mais fortes? Em que provas académicas já pouco mais são que peças de teatro? Em que se perdeu a vergonha?

Estranhos tempos estes numa Universidade em que gente civilizada já nem tem medo de mostrar os caninos revelando o que dentro de si tem de mais cruel.

Oh tempus, oh mores! Cícero
Power tends to corrupt, and absolute power corrupts absolutely. Lord Acton
Madness in great ones must not unwatch’d go. Sheakspear

Falta música na Sociedade

Esta casa defende que a Macarena foi a canção mais eterna dos anos 90. E porque não?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A 'justiça' da pena de morte.



Peço sinceramente desculpa pelo exagerado sensacionalismo com que a informação é tratada e ainda mais pelo facto de ter sido apresentada no contexto de um programa de entretenimento, mas, desprendendo-nos de puritanismos bacocos, entendi que esta seria uma oportunidade de, na senda do AGNU, cuja 'questão-motriz' é a pena de morte, relançar o debate entre a concepção ético-retributiva e a concepção preventiva geral do Direito Penal.
(E por um gostinho, ainda algo enraizado no nosso subconsciente, em relembrar que não foi apenas enquanto Presidente dos Estados Unidos que George W. Bush fez um trabalho vergonhoso, já como Governador do Texas e, acima de tudo, como pessoa, a coisa andava muito fraquinha.)

Sociedade de Debates é noticia(s.up.pt)

O site noticias.up.pt da Universidade do Porto publicou há pouco um texto sobre a SdD e a nossa homologa de Economia.

Vale a pena confirmar o texto no local apropriado, mas permitam-me a transcrição:

"Desde finais de Outubro que o cenário se repete todas as segundas e quartas-feiras, pelas 18 horas. Com o cair da noite, um grupo de estudantes esgueira-se para as salas 1.01 da Faculdade de Direito (FDUP) e 213 da Faculdade de Economia (FEP),para aí debaterem livremente dilemas existencialistas e dramas da modernidade. Este poderia bem ser o guião adaptado de um filme bem conhecido, não se estivesse daSociedade de Debates da FDUP e da FEP Debating Society.
Comecemos pela ideia, a mesma que ganhou forma em Maio de 2008 pelas mãos de um grupo de estudantes de Direito, "unidos pelas suas constantes divergências, e que procuram, através do debate, não chegar a conclusão nenhuma". "Queríamos debater tudo e mais alguma coisa apenas pelo gosto que retiramos em ter uma ideia diferente da dos outros", refere Pedro Ary da Cunha, um dos membros fundadores da SdD. Cerca de um ano e mais de 20 debates (hoje, contam-se 34) depois, três estudantes da FEP seguiam-lhes o exemplo e inauguravam o Clube de Debates da FEP Debating Society. O objectivo passava então por "promover a boa argumentação em equipa e o pensamento crítico” dos participantes, “num ambiente relaxado e divertido".
Apresentados os objectivos, passamos às regras do jogo. Coloquem-se duas equipas em lados opostos, uma Mesa e uma audiência e tem-se o cenário tradicional de um qualquer "frente-a-frente". As semelhanças ficam-se, contudo, por aí. Nas sessões de ambas as socidades, a moção/tema a debater só é conhecida 15 minutos antes do arranque da discussão. Definidos os "prós" e os "contras", vence a equipa de oradores que, em apenas sete minutos, conseguir convencer a audiência e a Mesa com os argumentos mais criativos e pertinentes.
Devemos dizer sempre a verdade? Entre frio e calor, qual será o melhor? A Revolução ainda é solução? São apenas algumas das perguntas já debatidas em duas sociedades onde o convívio e a interactividade se assumem como palavras de ordem. "Tudo isto enquanto damos umas boas gargalhadas", completa Pedro Ary da Cunha.
Todos os que quiserem juntar-se à Sociedade de Debates da FDUP e à FEP Debating Society poderão fazê-lo já nas próximas sessões agendadas para esta segunda-feira e para quarta-feira, respectivamente. A Sociedade é livre, “não tem lugares cativos” e é aberta a todos os estudantes da academia."

in noticias.up.pt

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

HOJE:


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Esta casa acredita nas virtudes da discriminação positiva

O trigésimo quarto debate opôs três estreantes, dois dos quais do primeiro ano, num debate onde o PM Rui Borges procurou fazer valer a sua experiência através de uma definição da moção que andava na margem da legalidade, mas que lhe era muitíssimo favorável, pois dava pouca margem de manobra aos seus oponentes.

O debate, apesar de se ter perdido um pouco pela falta de confronto de ideias e pela repetição dos argumentos de parte a parte, não deixou de ter pontos altos: Rui Borges deu uma definição inteligente, Irma Laura deu cartas tendo recebido um forte apoio que recebeu do público, Capitão Moura surpreendeu com um discurso articulado e Pointer presenteou-nos com um dos discursos mais estruturados a que assistimos.

Não foi certamente por medo do público que os nossos oradores não fizeram melhor, mas talvez por falta de argumentos e sobretudo por causa de uma definição que acabou por matar o debate à partida.

No final vence a equipa do Governo, com 132 pontos, contra os 126 da Oposição.

Governo:
Rui Borges: 65 pontos
Pointer: 67 p.

Oposição:
Capitão Moura: 61 p.
Irma: 65 p.



sábado, 14 de novembro de 2009

CONFERÊNCIA "JORNALISMO NA UNIVERSIDADE: ENTRE O AMADORISMO E O PROFISSIONAL" DIA 19 NOVEMBRO, SALÃO NOBRE FDUP 14h30

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Always comes in handy...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Movimento pelo Cineclube do Porto

Pela reactivação desta nobre instituição cultural da cidade, por favor

ASSINE O NOSSO MANIFESTO.

Obrigado.

movimentocineclubedoporto.blogspot.com

domingo, 8 de novembro de 2009

Para aguçar o apetite




Depois de ter pesquisado vários vídeos decidi que este seria provavelmente o melhor para atrair curiosidades. Escusado será dizer que este cenário de guerra é o quase dia-a-dia nas esquinas onde se tenta ganhar o monopólio do tráfico de droga, sem que a polícia possa fazer muito, porque são crianças quem carrega a droga e porque os traficantes se desmobilizam mal são avisados de que a polícia se aproxima, além de se organizarem de forma bastante meticulosa.
Fez-me pensar se não estaremos a construir algo deste género ao empurrar as pessoas para bairros nos subúrbios.

Filho és (...)

Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis.
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai.
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar,
o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
“Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá”.
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
Metade daquele couro, chorando ele pediu
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando.
Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando
Disse o menino ao pai: um dia vou me casar
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
Essa metade do couro vou dar pro senhor levar.



Sérgio Reis

sábado, 7 de novembro de 2009

Apresentação do Núcleo do Porto da Amnistia Internacional


Como se tem visto nas últimas semanas na Faculdade, a Amnistia tem ganho um novo élan, com o seu envolvimento em diversas iniciativas e as mais recentes campanhas de angariação de novos apoiantes. E no seguimento desse trabalho, acho que todos temos vindo a ganhar respeito redobrado por esta organização que tem tido um papel importante na luta pelos Direitos Humanos ao longo das últimas décadas.

Assim, deixo o convite a todos quantos queiram para participarem na apresentação do núcleo do Porto da AI.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Debate XXXII

Subordinado à moção "esta Casa já não acredita em Revoluções", o debate da passada segunda teve pouca chama, embora - diga-se... - algum humor à mistura. Venceu Liliana Silveira, que pela primeira vez participava na Sociedade de Debates, fundamentalmente por ter sido a oradora mais aguerrida. Guilherme Silva - apelidado nos corredores, amiúde, como "o líder" -, apresentou-se no debate na veste de Primeiro Ministro, ancorando-se, ao longo do seu discurso, nalgumas tiradas humorísticas que permitissem vencer todo o tempo da exposição, conseguindo provocar diversos burburinhos nas galerias. Do lado da oposição, Rui Borges procurou dar alguma substância ao debate, apresentando - embora fora de tempo - uma definição para a moção. Finalmente, César Afonso, num discurso esforçado mas pouco galvanizante, preencheu os dez minutos destinados ao líder da oposição.

Com base mais ou menos neste arranjo factual, decidiu a mesa
declarar Liliana Silveira vencedora com 70 pontos
declarar Guilherme Silva e Rui Borges (a.k.a. Ramón) segundos classificados, ex aequo, com 67 pontos
atribuir a César Afonso 50 pontos.

Por conseguinte, com recurso à aritmética exemplar de J. Mesquita, a mesa declarou
- o Governo vencedor, com 137 pontos
- A oposição classificada com 117 pontos.

A mesa,
Tiago R. (Presidente)
J. Mesquita (Vice Presidente)
Ari C.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Decadência do Ensino Superior e Desafios da Massificação

Harvard vai abrir um novo curso, desta vez sobre a série televisiva "The Wire".
Acho que todos vão olhar para esta notícia com um misto de estranheza e desapontamento, ou melhor, todos à excepção da Daniela que neste momento deve já estar sobre o Atlântico...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Debate de 2 de Novembro




















Macacos me mordam ...

Vídeo recomendado pelo Hugo Oliveira do Clube de Debates da FEP.

Clube de Debates - Faculdade de Economia




Recomeçam esta quarta-feira, às 18h00, na sala 213, os debates na FEP depois de uma curta interrupção.
Todos os membros e simpatizantes da Sociedade de Debates estão convidados a aparecer e eu serei dos oradores.

Se alguém quiser vir comigo que avise deixando um comentário aqui ou falando comigo de qualquer outra forma.

Gostava de poder contar com todos.