Subordinado à moção "esta Casa já não acredita em Revoluções", o debate da passada segunda teve pouca chama, embora - diga-se... - algum humor à mistura. Venceu Liliana Silveira, que pela primeira vez participava na Sociedade de Debates, fundamentalmente por ter sido a oradora mais aguerrida. Guilherme Silva - apelidado nos corredores, amiúde, como "o líder" -, apresentou-se no debate na veste de Primeiro Ministro, ancorando-se, ao longo do seu discurso, nalgumas tiradas humorísticas que permitissem vencer todo o tempo da exposição, conseguindo provocar diversos burburinhos nas galerias. Do lado da oposição, Rui Borges procurou dar alguma substância ao debate, apresentando - embora fora de tempo - uma definição para a moção. Finalmente, César Afonso, num discurso esforçado mas pouco galvanizante, preencheu os dez minutos destinados ao líder da oposição.
Com base mais ou menos neste arranjo factual, decidiu a mesa
declarar Liliana Silveira vencedora com 70 pontos
declarar Guilherme Silva e Rui Borges (a.k.a. Ramón) segundos classificados, ex aequo, com 67 pontos
atribuir a César Afonso 50 pontos.
Por conseguinte, com recurso à aritmética exemplar de J. Mesquita, a mesa declarou
- o Governo vencedor, com 137 pontos
- A oposição classificada com 117 pontos.
A mesa,
Tiago R. (Presidente)
J. Mesquita (Vice Presidente)
Ari C.
2 comentários:
O Tiago é um Gabriel Alves dos Debates.
Claramente!
Acho que devia passar a ser ele a fazer os relatos
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