segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cineclube FDUP: "THE LAST OF THE MOHICANS", esta terça-feira, às 18h15




Nova semana, novo filme, desta feita com The last of the Mohicans (1992), de Michael Mann, com o incontornável Daniel Day-Lewis no papel principal.

Às 18h15, na sala 0.01
(piso do bar). Apresentação por Tiago Ramalho (ex-organizador do Cineclube FDUP).


domingo, 17 de outubro de 2010

CINECLUBE FDUP DUPLA SESSÃO: "LES BONNES FEMMES" (18H15) E "LES QUATRE CENT COUPS" (21h30)



Esta terça-feira (19 Outubro, e não 12 como figura no cartaz, lapso nosso!), o Cineclube apresenta uma dupla sessão (também duplamente francesa, por sinal):

às 18h15, com Les Bonnes Femmes (1960), do recentemente falecido Claude Chabrol, na sala 0.01 (piso do bar);

e às 21h30, no âmbito da iniciativa "AEFDUP SOLIDÁRIA" (iniciativa promovida pela Associação de Estudantes da FDUP), com Les Quatre Cent Coups (1959, "Os 400 Golpes" na tradução portuguesa), de François Truffaut, no Salão Nobre da FDUP (segundo piso, piso da Biblioteca).




A entrada é gratuita e aberta a todos para ambas sessões. Contamos com a vossa presença numa sessão que, mais do que dupla, está inserida num projecto de solidariedade, tendo ainda especial interesse do ponto de vista cinematográfico por juntar dois dos "dinossauros" da Novelle Vague francesa em filmes realizados na mesmíssima época - Truffaut em 1959 e Chabrol em 1960.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

CINECLUBE FDUP CARTAZ 1º SEMESTRE 2010-2011


Aqui está finalmente o cartaz tão esperado!

As sessões voltarão a ser às terças, quinzenalmente, às 18h15. Excepcionalmente, depois da primeira sessão de dia 12, voltará logo a haver nova sessão na semana seguinte, dia 19. E outra dia... 26! Ou seja, serão três semanas seguidinhas de bom cinema!

Aparecam e tragam um, dois, muitos amigos! A entrada é livre para toda a gente.
Até quarta!

NOTA: Provavelmente, a tradicional sala 101 (a que figura no cartaz) não estará disponível. Nessa eventualidade, informaremos em tempo oportuno, quer aqui no blog, quer na faculdade, a sala onde passaremos o filme.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Há alguma coisa que está a arder, what else?

Viajar de carro durante Agosto em Portugal mostra-nos in loco as maravilhas de um país a arder. Não obstante ser uma óptima forma de deslocar jornalistas ao terreno em gritos de pânico enquanto entrevistam populares aos gritos em pânico e depois bombeiros a dizer que fazem o melhor que podem e políticos que lamentam imenso o que está a acontecer (embora secretamente ache que não lamentam porque assim com sorte a área ardida ainda dá para uns hotéis e campos de golfes fantásticos, sem a chatice das áreas protegidas e outras denominações que se inventam para barrar este tipo de empreendimento[desde que vi o massacre dos empreendimentos da praia d’el Rey em Óbidos que perdi qualquer tipo de respeito pelo bom-senso dos políticos]), é talvez dos maiores absurdos que vão acontecendo todos os anos, invariavelmente, independentemente da cor do governo que está no poder, independentemente do tempo, de existirem meios e bombeiros, e de que toda a gente está à espera. Só não se sabe qual será a proporção desta vez e quem serão os felizes contemplados. Ora, também toda a gente já percebeu que cerca de 97%, mais coisa menos coisa, são causados pelo homem. O que é o mesmo que dizer que alguém chega fogo às matas: seja negligente ou doloso, alguém chega sempre fogo à mata. E mesmo assim, certamente muita boa gente, não tem nenhum tipo de remorso ou pensamento em atirar com toda a classe, para que o vento não empurre para dentro do carro, as beatas pela janela fora, mesmo que ao lado esteja uma mata seca. E assim se faz mais um incendiário.
Os argumentos para que os incêndios sejam de tão grandes proporções dividem-se. Para uns a falta de meios, para outros o facto de as matas do Estado não estarem limpas, para outros as sucessivas vagas de calor. Ora, no terreno vemos aviões, e bombeiros, muitos bombeiros, e até o exército foi chamado para apagar o fogo. Por outro lado, parece que se têm cumprido as regras sobre o fogo-de-artifício que é lançado durante as muitas festas que durante Agosto caracterizam o país. Ao mesmo tempo, os populares têm limpo as suas matas e terrenos, enquanto que o Estado não tem feito o mesmo com as suas. E também é verdade que em áreas ardidas se vêem muitas vezes, que terrenos agrícolas ficaram como manchas verdes no meio do preto precisamente porque não tinham vegetação rasteira. Mas além de me parecer difícil a limpeza de todas as matas do Estado, também não me parece que seja a melhor opção em termos de proteger as espécies animais que habitam tais matas, pois muitas dependem de tal vegetação tanto para alimentação, como para meio de protecção de predadores. Ou seja, tal não parece ser também o problema. Quanto às vagas de calor parece que vamos ter de nos habituar.
A política de reflorestação, com árvores que além de serem autênticas sugadoras de água convidam o fogo a servir-se de hectares inteiros de lenha (quem se lembrou dos eucaliptos deveria ser chamado ao assunto para explicar tão inteligente ideia, bem como quem teimosamente continua a insistir neste plano suicida), não vai levar-nos a lado nenhum.
Quanto aos incendiários, o artigo 274º do Código Penal prevê pena de prisão de 1 a 8 anos (atente-se que a mesma moldura penal está prevista no art. 169º/2/d), para o lenocínio, e no art.171º/1, para o abuso sexual de menores), sendo em certos casos de 3 a 12 anos, o que indica que o legislador penal não descuidou a punição dos mesmos. Contudo, existe a sensação de impunidade que é constantemente publicitada nos meios de comunicação social. Ora, condenações por incêndio existem, de acordo com um artigo deste ano que encontrei publicado no Diário Económico que data de Julho, até essa data já haviam 5 condenados a prisão efectiva pelo crime de incêndio florestal (um com pena máxima de 8 anos) e 7 inimputáveis sujeitos a medida de segurança de internamento. Claro que os números são baixos se comparados com os hectares ardidos, mas convém salientar que não é um crime propriamente fácil de investigar, devido à dificuldade de obtenção de provas.
Provavelmente as molduras deveriam ser agravadas. Estamos a falar de um crime que além de consumir floresta, que além de um recurso natural importantíssimo para a indústria e para a sobrevivência das espécies, consome terrenos agrícolas, destrói casas, mata pessoas e além disso destrói habitats de centenas de espécies (provavelmente milhares) que ficam presas nas tocas, ou que simplesmente não têm por onde fugir, o que terá consequências horripilantes pensando num espaço temporal alargado. Mas ao mesmo tempo, também sabemos que as molduras não têm qualquer efeito na diminuição da ocorrência de um crime, ou pelo menos, não o têm significativamente.
A solução parece então passar pela prevenção. Se é verdade que todos os países têm problemas com incêndios, também é verdade que Portugal é demasiado pequeno para ter um problema tão grave com incêndios. Se a área é pequena então facilmente será possível ter vigias em pontos estratégicos, como facilmente se encontra quem se ofereça para ir para essas torres em troca de compensação monetária (certamente que menor no orçamento que tudo o que é gasto no combate). Ora, as torres existem, mas da última vez que vi uma estava vazia. Por outro lado, se a maioria dos incendiários são pastores que andavam em pleno Agosto a brincar com o fogo na esperança de renovar a pastagem, então convém motivar os pastores para que não brinquem com o fogo em Agosto. E tal pode ser feito ou explicando com paciência o que pode acontecer com o acto inocente (embora ache que muita das vezes não seja assim tão inocente), ou aplicando outro tipo de sanções a que sejam mais sensíveis, por exemplo, expropriar os terrenos dos pastores que causem incêndios florestais em caso de reincidência e detenção dos animais (provavelmente tais medidas serão juridicamente incorrectas, não me caberá a mim fazer o papel de legislador, como é óbvio, na medida em que os meus conhecimentos são ainda diminutos).
Infelizmente o assunto apenas é tema durante os meses de Verão quando o fogo já está à porta. Num país onde os assuntos relacionados com protecção ambiental e animal é estereotipado e arrumado na categoria dos assuntos de crise adolescente da extrema-esquerda, existem dois meses em que se pensa sobre o assunto enquanto se fazem reportagens com as chamas atrás das costas. Neste momento, e por incrível que isto pareça, está a arder um parque nacional, área protegida, já há uma semana. Como é que um incêndio começa sequer perto de uma área protegida é algo que ainda não consegui perceber e duvido que alguém consiga.
Hoje durante uma viagem que nem a duas horas chega perdi a conta aos focos de incêndio e às áreas ardidas que ficam mortas pelo caminho. Se abrir a janela está um nevoeiro feito de fumo, enquanto que o cheiro a queimado entra mesmo com ela fechada, e de dia o céu está constantemente enublado pelo fumo. O mesmo irá acontecer para o ano e no ano a seguir, e depois no ano a seguir a esse. Até que provavelmente já não haja nada por onde pegar fogo. Ou talvez um dia se pense numa estratégia a sério, o que duvido seriamente que aconteça (há uns anos atrás escrevi um texto bastante parecido com este e passado todo este tempo, talvez 4 ou 5 anos, nada foi rigorosamente alterado).

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Para bom entendedor...

Deixa-se como sugestão de leitura para este Verão um livro que muito interessará aos seguidores da Sociedade de Debates, sobretudo àqueles que teimam em não ganhar coragem para deixar as bancadas e assumir o púlpito. "Discursos que mudaram o Mundo", uma edição do jornal Público integrada na colecção "Livros que mudaram o Mundo", reúne 46 discursos de personalidades (dos séculos XX e XXI) tão díspares que estranha até ver reunidas no mesmo espaço-livro. De Afonso Costa a Barack Obama, de Lenine e Estaline a Mussolini e Hitler, de Salazar a Vasco Gonçalves e Mário Soares. Não são esquecidos Woodrow Wilson, Mussolini, Roosevelt, Charles De Gaulle, Churchill, Gandhi, Truman, Schuman e Jean Monnet, Mao Tsé-Tung, Fidel Castro, JF Kennedy, François Miterrand, João Paulo II, Margaret Thatcher, Gorbachev e Nelson Mandela, entre muitos outros. Cada discurso é antecedido por uma breve introdução que o contextualiza.

Oportuno não só para aqueles que gostam de debater nas sessões da SDD, como para o público em geral. E relevante não só para estudo da forma, como do conteúdo: não será difícil encontrar pontos comuns com as circunstâncias da actual conjuntura. Ganha aos pontos em outros títulos do mesmo género pelo baixo preço.

À consideração.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Jornadas do Mar 2010*

A Dr.ª Marta Chantal Ribeiro pediu para que se divulgasse esta iniciativa, informando encontrar-se disponível para apoiar os estudantes que demonstrem interesse em participar nestas Jornadas. Há um prémio monetário, muito interessante, em jogo (http://jornadasdomar.marinha.pt/PT/premios/Pages/premios.aspx) e as despesas correm por conta da organização. Cá fica:

O período de inscrição para as Jornadas do Mar 2010 já começou. As datas a reter para esta iniciativa da Escola Naval são as seguintes:
* 10 de Setembro - data limite das inscrições para a apresentação deComunicação. Não vá para férias sem efectuar a sua inscrição.
* Obtenha Ficha de Inscrição por download em http://jornadasdomar.marinha.pt/PT/Pages/jornadas.aspx*
e remeta-a ao Secretariado via email https://mail.google.com/mail/h/15kaangtpw3k7/?v=b&cs=wh&to=jornadasdomar@marinha.pt, ou ainda via postal ou fax.*
15 de Setembro - data limite para os Participantes enviarem oresumo da Comunicação com o tamanho máximo de uma página A4, não excedendo2.500 caracteres.*
18 de Outubro - data limite para os Participantes entregarem aoSecretariado a versão final da Comunicação. O documento não deverá exceder25 páginas, escritas até 2.500 caracteres/página, e entregues em papel(original) e em suporte informático.

Poderá obter mais informações em:
* Portal Oficial das Jornadas do Mar:http://jornadasdomar.marinha.pt/PT/Pages/jornadas.aspx*
Webpage das European Naval Academies: http://www.eunaweb.eu/article312.html*
Portal Universia Santander:http://noticias.universia.pt/ciencia-tecnologia/noticia/2010/01/20/196460/vii-edio-das-jornadas-do-mar-subordinada-ao-tema-nova-era-dos-descobrimentos.html*
Portal da Sociedade Amigos da Marinha (Brasil):http://www.soamarcampinas.org.br/concursos.htm*
Portal da "Asociacion Española de Historia Económica":http://www.aehe.net/noticias/10-03-18-3.html*
Universidade da Beira Interior:http://www.ubi.pt/Noticia.aspx?id=765*
Universidade de Évora: http://www.uevora.pt/divulgacoes_externas/jornadas_do_mar_2010_escola_naval*
Universidade de Coimbra:http://ml.ci.uc.pt/mhonarchive/archport/msg08413.html*
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas:http://www.iscsp.utl.pt/index.php?option=com_contenthttp://www.iscsp.utl.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=325&catid=158&Itemid=400> &view=article&id=325&catid=158&Itemid=400*
Fórum Empresarial da Economia do Mar:http://www.facebook.com/pages/Forum-Empresarial-da-Economia-do-Mar/332514067570?v=wallhttp://www.facebook.com/pages/Forum-Empresarial-da-Economia-do-Mar/332514067570?v=wall&viewas=1279878322> &viewas=1279878322*
Plataforma de Organizações Não Governamentais Portuguesas sobre a Pesca:http://pongpesca.wordpress.com/2010/02/13/jornadas-do-mar-na-escola-naval/*
Blogue Nau da Índia:http://naudaindia.blogspot.com/2010/02/jornadas-do-mar-2010.html*
Blogue do Curso Miguel Corte Real:http://cursocr.blogspot.com/2010/01/jornadas-do-mar-comissao-cientifica.html

*ó mar salgado, quanto do teu sal (...)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Artigo 46º/4 CRP in fine

Artigo 46º/4 CRP:

Não são consentidas associações armadas nem do tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista.

Análises políticas à parte, reservo as palavras ulteriores a uma apreciação jurídica, que respeita à (não) tensão entre princípios basilares do Estado Constitucional, Representativo e de Direito, na sua vertente social.

Muitos autores consideram haver nesta proibição uma "tensão entre o principio do Estado de Direito e o principio democrático", tendo o legislador constituinte sacrificado o principio do Estado democrático para garantir o Estado de Direito.

Não me parece acertada esta posição.
Importa, desde já, reflectir sobre a Garantia da Democracia num regime democrático. Em última análise, o principio da democracia põe em causa o próprio regime democrático - ou o Principio do Estado Democrático, e é fácil encontrar na História dados que o comprovam. Basta recordar a forma como Hitler chega ao poder numa Alemanha fragilizada. Legitimado pelo sufrágio universal, corolário do principio democrático, instrumentaliza a democracia para implementar um regime totalitário.

No caso sub judice, estamos perante um limite do principio democrático, imposto naturalmente ATRAVÉS do principio do Estado de Direito, mas PARA a garantia do principio do Estado Democrático.

O principio do Estado Democrático, não é fragilizado por esta regra constitucional, bem pelo contrário, surge fortalecido.

Bom estudo!


sexta-feira, 25 de junho de 2010

tiques - ou estereótipos (que até sabem bem)

(1) Assim como não há texto de direito constitucional que não refira a dignidade da pessoa humana, como princípio e fim, ou que se demita de citar pelo menos meia dúzia de princípios, liberdades, direitos (ou projecções de direitos),
(2) assim como não há texto de civil que deixe de enfatizar a liberdade contratual (apesar de todos os escritos visarem reconstruir o regime supletivo ou abordar o imperativo) ou que não comece por fazer distinções entre o que é afim e o que não é (encontrando sempre abismais pontos de semelhança e de diferença - e, seguidamente, uma destrinça muito difícil de levar a cabo),
(3) também não há texto de penal que prescinda de referir "a estabilização contrafáctica das expectativas da comunidade na validade da norma violada" (ou, mais sucintamente, ficando-se por referir reacções contrafácticas ou uma paráfrase de Luhmann), de usar umas quantas expressões latinizadas (penal parece levar bom avanço sobre o civil, neste domínio) e de referir que o direito penal é espaço turbulento, onde se colocam os mais delicados problemas de legitimação e constitucionalidade, et caetera, et caetera. É o modus operandi destas disciplinae scientiae (...não, não apanhei o tique!).

sábado, 19 de junho de 2010

José Saramago

poucas vezes senti a necessidade do culto à personalidade, porque Ideias já não movem montanhas, porque agora tão pouco o Maomé se desloca à montanha, e porque o tempo em que tal acontecia, não tive eu a felicidade de percorrer. MAS Saramago.


não falarei do que todos lhe reconhecem. tão só me pronunciarei sobre o que muitos não apreciavam, ainda mais temiam e ainda hoje criticam - A verdade de um povo e os erros históricos que influenciaram, influenciam e, porventura, continuarão a influenciar o pequeno portugal, em palavras irónicas e sarcásticas, acusatórias, lúcidas e valoradas do prémio nobel da literatura.

refiro-me claro à religião católica, qual instituição que alicerça(alicerçou) o pensamento dos portugueses, rei e plebeu, burguês e operário, rico e pobre, Professor e tolo.

Mas Saramago transbordou fronteiras (e que fronteiras...) e chegou a carpinteiros e prostitutas, deuses impiedosos e deuses misericordiosos, à cegueira de todos os Homens.

Foram palavras como essas que enfureceram, porque o medo é sempre caminho para o desespero e para a fúria, os que o afastaram do nosso país, e até os que concordavam com tamanho vulto mas que nunca o puderam dizer abertamente.

Saliento a VERDADE que sentimos ao ler as suas frases, que até essas quebraram cânones e convicções de à muito.



quinta-feira, 17 de junho de 2010

Bolonha: Epic Fail (?)

90% dos licenciados em Direito reprova no exame de acesso à Ordem.

E apenas dois dos admitidos são da Universidade do Porto.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ainda não temos manual de direito da família actualizado - e duvido que consigamos ter um nos escaparates a breve tempo. É que, ao ver o novo regime do divórcio, fico a pensar: coitados dos especialistas em direito da família, esses que têm em mãos a reformulação da teoria geral dos contratos. Duas alternativas:

1. Do casamento nasce de um contrato que, numa encruzilhada, pode virar uma espécie de relação contratual de facto - e o vínculo transmuta-se (a alínea d) do artigo dos fundamentos do divórcio).

2. A autonomia já não tem como contrapólo a responsabilidade (ou Pacta sunt servanta como um anacronismo das obrigações).

E isto vai dar trabalho, vai vai.*

*se o casamento já não é instituição (um reaccionarismo de direita), e já não é bem bem um contrato (ou ainda é?), será o quê? Um híbrido? Uma quimera? Qualquer dia andamos a aplicar por analogia a indemnização por clientela para garantir alguma protecçãozinha.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Portugal

"Um estranho é apenas um amigo que ainda não tevemos oportunidade de conhecer"
Provérbio irlandês

Nunca foi particularmente nacionalista, o que nunca me impediu de ser particularmente patriota; pelo que nos dias de Portugal me sinto afastado do timbre e do tom que vai pautar os discursos e as celebrações. Parece-me por vezes, hoje e durante os jogos da selecção, que há uma espécie de concurso entre todos os portugueses para ver quem consegue mostrar que gosta mais do seu país, enquanto que durante o resto do ano o concurso é um pouco ao contrário: quem é que consegue dizer pior e lixar mais o país para todos os outros viverem.

Isto de ser português tem muito que se lhe diga. Isto de Portugal ainda tem muito a cumprir-se e todos devemos sentir o apelo a ser mais portugueses sendo melhores cidadãos, transformando as comunidades à nossa volta. Esse deve ser a nossa vontade comum.

E bem vistas coisas esse propósito tem muito pouco de nacionalista e bem mais de ética do cuidado. Nós somos naturalmente afeitos a proteger e a cuidar aqueles que nos são próximos, aqueles que entendemos como iguais, aqueles que percebemos como nossos irmãos. E há muito pouco que possamos fazer para superar esse instinto, porque sentiremos mais intensamente o que nos é mais próximo. 

A alternativa é ir Moamé à montanha, é estreitar laços com os distantes e com os diferentes; e num mundo cada vez mais pequeno, em que as vias para o diálogo são cada vez maiores essa missão num foi tão urgente, tão necessária e ao mesmo tempo tão simples - e tão portuguesa.

Enquanto país e enquanto planeta dispomos de mais do que dos recursos necessários para suprir as necessidades básicas de todas. Basta que consigamos confiar nos distantes como quem confia nos próximos, que consigamos acreditar nos diferentes como nos iguais e transportar o afecto que sentimos pela nossa famílias, pelos nossos amigos ou pelo nosso país para escalas maiores.

Mas eu só acredito ser possível amar o distante se se ama o próximo. Só pode acreditar no que há de bom em todos quem cria laços com alguns. Por isso são tão importantes as células da nossa sociedade: a nossa família, a nossa cidade, o nosso país... É ao atravessar as pontes pequenas que ganhos segurança, técnica e vontade de atravessar os oceanos - esses que deixam de separar e passam a unir.

Ao contrário do que é dito, cada homem e mulher é uma ilha - é um mundo inteiro na verdade. No dia de Portugal sintamos-nos todos ligados uns aos outros por um enorme oceano e encaremos de mentes, braços, mãos e peito abertos os nossos irmãos de perto e de longe. Podemos não dar novos mundos ao mundo, mas alargamentos certamente horizontes. 
E isso é que é ser português.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Boa(s) Mãe(s)

Helena Paixão e Teresa Pires estão desde as 9.45 de hoje casadas. Depois de relações heterossexuais, das quais resultaram um filho para cada, do respectivo divórcio, de anos em união de facto homossexual e de uma mediática tentativa de casamento, as duas mulheres vêem reconhecida a sua comunhão plena de vida.


Que será das filhas de 16 e de 10 anos com uma mãe e uma madrasta?

sábado, 29 de maio de 2010

Divórcios

Algures isto deixa de ser compensação e passa a ser pura vingança: Elin Nordegren, mulher de Tiger Woods, terá pedido 750 milhões de dólares pelo divórcio.

Tiger Woods parece que a traiu com qualquer coisa entre 40 e 120 mulheres durante o seu casamento de 7 anos, mas mesmo assim pedir uma soma superior à fortuna pessoal avaliada em 600 milhões parece um pouco exagerado, não?

sexta-feira, 28 de maio de 2010

E vamos todos, todos juntos, apoiar .... o nosso Gil ... que nos dá tanta alegria ...



Próxima quarta-feira, dia 2 de Junho, às 18h00, na FEP, não faltes à GRANDE FINAL da Sociedade de Debates/Clube de Debates entre os vencedores da FDUP e os vencedores da FEP. Vem apoiar a tua equipa =)

(12)

Versando sobre as Pessoas Colectivas (ou pessoas jurídicas, ou pessoas morais, como também se diz ou disse), ou melhor, sobre o sentido da atribuição da personalidade colectiva, Coutinho de Abreu cita, a dada altura, Azevedo e Silva. Tão-somente: "Personificou-se tudo (...) Somente se despersonificou o homem".

Abreviando a referência, Volume II do Curso de Direito Comercial, 3ª ed., p . 167 (continuando a nota de rodapé (12) da página 166)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Prabir K. Bagchi

domingo, 23 de maio de 2010

Lip Dub - FDUP.mov

sábado, 22 de maio de 2010

Senso Comum



Se o professor de Economia Política vê isto não lhe dá mais de oito ...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Final do II Campeonato da Sociedade de Debates - Videos





segunda-feira, 17 de maio de 2010

Jornal Tribuna: Grande entrevista com Fernando Nobre



Entrevista por: Pedro Ary e Ana Margarida Marques.

O resto da entrevista aqui: http://www.youtube.com/watch?v=lW7nF6OcNE0

sábado, 15 de maio de 2010

Final e Jantar de Encerramento do II Campeonato da Sociedade de Debates

II Meia-Final - Videos































sexta-feira, 14 de maio de 2010

Final e Jantar de Encerramento do II Campeonato da Sociedade de Debates


Última sessão da Sociedade de Debates no ano lectivo 2009/2010 & Final do II Campeonato da Sociedade de Debates. 


Diz adeus à Sociedade de Debates com um debate de emoções fortes e qualidade garantida. Traz as amigas, os amigos, os conhecidos! 


No final do debate há jantar para todos no People (baratinho).

Fotos

Fotos do último debate aqui.

"Esta casa acredita que o futebol é o ópio do povo"



segunda-feira, 10 de maio de 2010

II Meia-Final

II Meia-Final do II Campeonato da Sociedade de Debates é já na próxima terça-feira, dia 11, às 18h, na sala 1.01. José "Capitão Moura" Teixeira e José C. Cruz vs. Hugo e Ary

Quem defrontará Rezende e Canotilho pelo título de campeão?

sábado, 1 de maio de 2010

Clube de Debates













quarta-feira, 28 de abril de 2010

Magister Dixit

terça-feira, 27 de abril de 2010

11 de Maio

domingo, 25 de abril de 2010

direitoàcena apresenta...



No âmbito da comemoração do seu 10º aniversário o

direitoÀcena apresenta



"Biblioteca Infernal"


Numa adaptação do original de Zoran Zivkovic.




Vai à cena na:
Biblioteca Prof. Doutor Jorge Ribeiro de Faria
Faculdade de Direito da Universidade do Porto



Faculdade de Direito da Universidade do Porto
Rua dos Bragas, 223
4050-123 Porto

27, 28, 29 e 30 de Abril de 2010, 21:30


Bilhetes (€ 5) à venda no local a partir de 19.4.2009.

25 de Abril

Sentimos sempre por ocasião destas efemérides a necessidade de escrever algumas linhas sobre o dia que nos trouxe um feriado, este, por felicidade ou infelicidade, a um Domingo. E deve ser esta a perspectiva porque muitos vê o 25 de Abril: mais um feriado.


O presente é tirânico e monopolista e por muito importantes que as coisas tenham sido no passado só lhes damos a importância que elas têm no presente. E isto não é bom nem mau em si, mas apenas o pode ser nos reflexos que tem noutras coisas. Isto é como é e temos de o encarar assim: por fantástico que tenha sido o Porto ganhar uma data de campeonatos seguidos desta vez vai ser o Benfica campeão e por muito que o 25 de Abril tenha fechado a porta de quase meio século de ditadura, por muito que tenha sido um acontecimento de tremenda importância na história portuguesa e um acontecimento relevante no contexto da história europeia a verdade é que progressivamente ele perderá importância simbólica para o grande público à medida que as conquistas de Abril vão cada vez mais sendo consideradas dados adquiridos e não como genuínas vitórias.

Isso não deve entristecer todos os que prezam as portas e janelas que abriu Abril, mas lembrar-nos que a luta por um Portugal "livre, justo e fraterno" não é algo que esteja lá atrás num passado cada vez mais distante, mas algo para que todos somos chamados a construir aqui e agora. É isso que neste dia me faz sorrir, agradecendo o peso da tocha que nos foi passada, pois se ela não pesasse era porque já não tinha mais por onde arder. 

"(...) Falta cumprir-se Portugal".

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Visitantes

Em baixo, nesta página, há um quadradinho que dá acesso a uma outra página cheia de informação detalhadas sobre as pessoas que nos visitam. Lá podem ver quantas pessoas viram a nossa página num dado dia, semana ou mês, mas a funcionalidade mais engraçada, na minha opinião, é a que nos permite ver quais as pesquisas feitas que levaram as pessoas até nós.

Como poderão ver aqui muitas pessoas vêm até nós pesquisando termos de busca com as palavras sociedade (6164) , debates (5991), direito (513), fdup (414), o que é normal. Ainda normal é que cheguem até nós por palavras como moral (306), religião (360), regulamento (135), humanidade (118), porto (94), discursos (82), mulheres (97), agnu (78). Já estranho é terem-no feito com palavras como hitler (63), carvalho (69), árabes (62), comunista (52), guerra (54), fim (41), censura (40), ideologia (56), escravatura (38), ou publicidade (66). Agora totalmente bizarro é sermos uma solução para quem procura informação relacionada com termos como anorético (90) ou margarina (46).

A partir de hoje passarem a publicar nesta rubrica "Visitantes" uma lista dos termos de busca mais cómicos que levaram as pessoas até à nossa porta.

Aqui vai o primeiro:

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tiradas e Pontuações


Pedro Pereira
 
"Eu amo a minha Pátria!"
"São os velhos do Restelo que se preocupam com a Pátria."
"Olho para Portugal, amo Portugal e quero construir Portugal."
"Estou conformado com a actualidade."
"Segundo um estudo, estamos no lugar 50, de entre cerca de 200 nações, no que concerne ao índice de felicidade, portanto não vejo porque haveríamos de mudar."
"Não podemos ser inconformados ao ponto de, e desculpando a expressão, defecar para a Pátria."
"Portugal é uma das maiores pátrias existentes. Temos, acima de tudo, um compromisso de honra! Devemos lutar afincadamente por manter o nome de Portugal bem lá no alto."
 
José Pedro Teixeira a.k.a. Capitão Moura
 
"Eu amo Portugal!"
"Saúde, Educação? Não estamos tão bem-servidos quanto isso. Juventude? Já estivemos melhor!"
"O senhor deputado falou em estarmos no lugar 50...Porque não pensarmos fora da caixa...quiçá o Top 10...Parece-lhe muito ousado?"
"O velho do Restelo é como que areia lançada ao vento. Por outro lado nós lançamos as cartas, pomos a máquina pronta para iniciar a viagem."
"Um avanço esquecendo o que fica para trás, esquecendo as tradições, é uma caminho vazio."
"Mudem de pêlo, não sigam os Velhos do Restelo!"
 
José Mesquita
 
"A melhor forma de  matar o tempo é trabalhar."
"O mundo é cinzento por causa do conformismo"
(Sinceramente não apontei mais nada....Recordo-me que fez uma qualquer alusão ao Belenenses)
 
José Carlos Cruz Santos a.k.a. Epá
 
"O peixe faz parte da nossa tradição."
"Se pensassemos verdadeiramente fora da caixa já tinhamos abandoando a União Europeia."
"A procura da felicidade faz-se tentando ir mais longe."
"Acredito piamente que devemos engendrar novas formas de reconquistar Olivença."
"A caixa tem paredes, mas não tem tecto. Podemos ver o Infinito e chegar mais longe."
 

Pedro: 70 pontos
José Mesquita: 66 pontos
 
Capitão Moura: 71 pontos
Epá : 67 pontos

sábado, 17 de abril de 2010

Victors

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mais sobre a Revolução

"A corrente apocalíptica - isto é, o não às forças dominantes no mundo e a esperança de inverter esta situação e, assim, salvar o mundo - emerge de um modo novo, agora a-religioso, e frequentemente anti-religioso a partir do século XVIII. A sua forma radical encontra-se no marxismo que se liga a Daniel [referência a um livro do A.T.], enquanto avalia negativamente toda a história anterior, como história de opressão; além disso, pressupõe como suporte ideológico a classe dos explorados e dos operários, privados de todos os direitos, e dos camponeses dependentes. Depois, com uma reviravolta surpreendente, sobre cujos motivos ainda não se reflectiu o suficiente, o marxismo tornou-se no Ocidente cada vez mais a religião dos intelectuais, enquanto os trabalhadores, através de reformas, iam alcançando os direitos que lhes tornavam supérflua a revolução - a grande evasão da actual forma histórica. (...) A reforma substitui a revolução: se o leão tem um coração humano, pode-se viver com o leão.
Pelo contrário, no mundo dos intelectuais - com muita frequência ricos - cresceu fortemente o não ao "reformismo", uma quase divinização da revolução. Deve criar-se um mundo absolutamente novo: observa-se um tédio do mundo real, cujas causas não foram suficientemente analisadas. (...) O fundamento desta concepção da história é constituída, por um lado, pela teoria da evolução transferida para a história e, por outro - não sem uma ligação à precedente -, pela fé no progresso na versão dada por Hegel. O nexo com a teoria da revolução significa que a história é vista de maneira biologista ou, melhor, materialista e determinista: ela tem duas leis e o seu curso, contra o qual se pode lutar, mas que, afinal, não pode ser parado. A evolução foi posta no lugar de Deus. "Deus" significa agora: desenvolvimento, progresso. Mas este progresso - e agora entra Hegel - realizar-se em movimentos dialécticos; em última análise, também ele é compreendido de maneira determinista. A derradeira etapa dialéctica é o salto da história da opressão para a história definitiva da salvação (...). O correspondente político do salto dialéctico é a revolução. Esta é o posto da reforma, que se deve rejeitar, pois que, na realidade, ela provoca a impressão de que se deu à fera um coração de homem e já não é preciso combatê-la. Diz-se que as reformas destroem o impulso revolucionário; portanto, colocam-se contra a lógica interna da história, são uma involução em vez de uma evolução; consequentemente e por último, são inimigas do progresso. Revolução e utopia - a nostalgia de um mundo perfeito - estão ligadas: são a forma concreta deste novo messianismo, político e secularizado. O ídolo do futuro devora o presente; o ídolo da revolução é o adversário do agir político racional em ordem a um melhoramento concreto do mundo. A visão teológica de Daniel, da apocalíptica em geral, é aplicada à realidade secular e, ao mesmo tempo, mitificada e profundamente deformada. Com efeito, as duas ideias políticas basilares - revolução e utopia - são, na sua ligação à evolução e à dialéctica, um mito absolutamente anti-racional: a desmitificação é urgententemente necessária, para que a política possa desenvolver a sua obra de modo verdadeiramente racional."
Joseph Ratzinger, Europa. Os seus fundamentos hoje e amanhã.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Poço de Ideias para o AGNU '10

Deixem em comentário ideias, sugestões e outros bitaites.

Juntem os pontos se quiserem.

Um metro por seis metros!

Posted by Picasa

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Direito de vida e de morte

No início do século XXI a pena de morte é repudiada na maior parte dos países do mundo e no nosso espaço civilizacional poucas são as cabeças que se erguem a favor do poder do Estado em sentenciar à morte um indivíduo culpado de um qualquer crime. Na FDUP, o tema da pena de morte tem sido amplamente discutido neste último ano graças à conferência da ELSA e da Amnistia Internacional, bem como à AGNU '09, e fiquei feliz por observar que a esmagadora maioria dos estudantes da nossa Faculdade são contra a pena de morte.

Mas hoje fiquei estupefacto ao saber que Bush deu à CIA e depois às forças armadas o poder de legalmente executar cidadãos americanos do estrangeiro quando existam fortes indícios de que estes estejam envolvidos em acções terroristas. Mais estupefacto fiquei ao saber que Obama não revogou esta autorização e que pelo contrário tem vindo a apoiar-se nela.

Vamos ver ao certo o que isto quer dizer: hoje, em 2010, o Presidente dos EUA, um país campeão da liberdade, arroga-se do direito de mandar matar os seus cidadãos sem acusação, sem prova, sem julgamento, sem direitos de defesa, longe do campo de batalha, sem que este tenha de representar um perigo imediato para a segurança de seja quem for.

Claro que a questão não é nunca tão simples, sobretudo se considerarmos, como talvez possamos, que estamos perante uma guerra e não perante meros criminosos. Para mais, capturar um indivíduo num país estrangeiro e trazê-lo à justiça pode revelar-se complicado, especialmente sem a colaboração das autoridades locais, ou em países sem forças de segurança com a capacidade necessária para levar a cabo estas acções. A própria definição do que é o "campo de batalha" mudou, esta é uma guerra sem fronteiras, sem quartéis, sem trincheiras, e isso coloca muitos problemas, mas parece-me manifestamente desproporcional tornar legais os assassinatos de inimigos políticos.

Quanto mais penso sobre o assunto, mais dúvidas tenho, mas o meu primeiro instinto não me deixa considerar uma decisão destas legítima.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Vencedores

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Recrutamento de Colaboradores - Sociedade de Debates

A Sociedade de Debates procura colabores para integrarem a sua estrutura interna.

Não percas a oportunidade de tomar parte de uma das actividades mais atractivas da Faculdade. Adquire competências de liderança, retórica, gestão de equipas e organização de eventos, acede a eventos internacionais, construindo ao mesmo tempo um currículo sólido.

Não é necessário saber discursar. Não estamos à procura de oradores mas de líderes e organizadores.

Manda um breve texto de apresentação para sociedadededebates@gmail.com, até dia 11 de Março.

Entrevistas dia 12 de Março, às 17h, na AEFDUP.

Depois destas discussões que por cá têm passado, apetece encolher os ombros e pensar como a igualdade e a democracia, dogmatizadas, destroem mais do que constroem. O Pedro Arroja, mau grado algum exagero na palavra, acentua, na citação que o Ary coloca, um problema real: a democracia assenta numa nivelação artificial de todos os sujeitos. Não há como não nos rendermos a esta evidência. Sem estruturas de controlo, é um modelo que está condenado a abanar ao sabor da maré, profundamente desresponsabilizante (é a maioria que decide, nunca a própria pessoa) e à mercê de poderes paralelos que consigam manipular o voto (pela nossa tão querida sociedade de informação). Não sei onde o Arroja quer chegar, mas, cá por mim, é uma evidência que nenhuma sociedade é saudável caso esteja, toda ela, sujeita a um procedimento de decisão democrático. Em especial, o nosso tão caro Estado de Direito: pensemos no poder judicial, na sua forma de legitimação (e nem se diga que a sua legitimidade radica, exclusivamente, na sujeição à lei: ou então não se explicam, desde logo, conceitos relativamente indeterminados, abuso direito, ...).
Na Revolução Françesa, desconstruiu-se toda a sociedade anterior e ergueu-se uma 'nova' com os seus destroços. O resultado foi um super-poderoso poder administrativo muito mais fortalecido do que o anterior, de Luís XVI. Em nome da democracia, da igualdade; em nome da maioria.
Convém ter um bocadinho de freio antes de exarcebar a defesa da democracia: é um procedimento de legitimação particularmente frágil. E o Arroja chama a atenção para isso.
-
A nossa contradição é gritante: defende-se a democracia enquanto, simultaneamente, se desbasta todo o sistema político e todos os meios de informação. Alguma coisa falhará, certamente.

domingo, 4 de abril de 2010

Mais um

escândalo que abala a Igreja, ou coisa do género. Não pretendo abordar o fundo do problema, só deixar um breve desabafo. Talvez seja impressão minha, mas parece-me que a maior parte dos ataques que tem surgido por todo o lado - contra o celibato, contra a hierarquia, contra as freiras não poderem ser sacerdotisas, .... - vêm de fora. Tem graça que o abalo, que a estrutura da Igreja Católica, pretensamente, sofreu, é especialmente sentido por quem não é católico, por quem não acha nem deixa de achar (legitimamente) se Deus existe, por quem acha que existe, embora não acredite em Jesus Cristo, filho de Deus, por quem diz que este último foi só o primeiro comunista e Deus é uma ficção dos homens ou por quem não diz nada e, igualmente, está ofendidíssimo; que a perda de credibilidade seja especialmente notada por quem...não crê.
Tem graça que, neste cenário, um Pregador - numa homilia - afirme, em citação, que esta situação é análoga àquela por que os judeus passaram e o mundo lhe caia em cima. Apesar de haver uma suspeita descida sobre todos os membros da hierarquia (que, aparentemente, ou são pedófilos ou cúmplices - o que não será, então, um estereótipo).
Tem graça como, nas nossas sociedades livres, democráticas, plurais, tolerantes, integrantes, personalistas, fraternas, ..., um poder ao lado do Estado, ainda que sem espada, incomode tanto.
Disse no início que não pretendi abordar o fundo. Queria dizer, afinal, que não queria tratar da pedofilia.
p.s. - Deixo a recomendação para o artigo de Alberto Gonçalves na Sábado desta semana (na última página de texto).

Google conhece-nos!

Da Democracia segundo S. Pedro [Arroja]

Pedro Arroja dixit: “Quando a democracia de sufrágio universal me considera igual a um jovem de 18 anos e atribui ao meu voto um peso igual ao dele, aquilo que, na realidade, está a fazer é a depreciar-me, a pôr-me ao nível de um miúdo. E isso eu não aceito. É uma ofensa a mim próprio e a Deus aceitar uma coisa dessas, pois equivale a considerar que tudo aquilo que eu fiz no entretanto não tem valor nenhum. Por isso, eu nunca mais votarei. Eu aceito participar num processo democrático quando os outros eleitores sejam meus pares (como acontece na eleição do Papa, que é feita exclusivamente por cardeais). Ora, eu considero que um miúdo de dezoito anos não é meu par coisa nenhuma. Na realidade, tem idade para ser meu neto.”


in Portugal Contemporâneo


(via Cláudio Carvalho)


PS: Acho piada que todas as pessoas na FDUP depois de tomarem conhecimento da personagem nem se tenham dignado a criticar o senhor. Tudo o que tenho visto até hoje são conversas em que as pessoas se limitam a citar coisas que ouviram ou leram.

Almoço de Páscoa

Eu não sei exactamente o que é suposto conversar nos almoços de Páscoa, mas este foi, em minha casa, particularmente estranho. Falou-se de Josef Pieper e de pedofilia na Igreja Católica.


Lembra-me duas coisas que ouvi, ou li, já não sei onde:
"Visto de perto ninguém é perfeitamente normal" e "todas as famílias são disfuncionais".

Reunião de Direcção alargada

Amanhã às 16h30 na AEFDUP há uma reunião alargada da Direcção da SdD. Todos os interessados em ajudar o projecto ou em juntarem-se a ele são muito bem-vindos.

sábado, 3 de abril de 2010

Faits divers

"(...) continua a revelar notáveis capacidades de análise das situações (por exemplo na atribuição da principal responsabilidade da actual situação do país a uma crise cultural) mas, da mesma forma, continua a pecar nas conclusões que delas extrai. A aparentemente correcta distinção que estabelece entre os arquétipos culturais e organizacionais das tradições católicas e protestantes é concluída pela insustentada tese de que tudo se resolveria com um acréscimo de autoridade, que no caso concreto significa a instauração de um novo regime autoritário em Portugal."

I Campeonato do Clube de Debates da FEP


Publiciata-se o que os nossos irmãos economistas andam a fazer:

Estão abertas as inscrições para o I Campeonato do Clube de Debates da FEP! Todos os alunos do ensino superior podem debater e pôr à prova a sua capacidade de argumentação e exposição sob pressão!
Envia um email com o vosso nome, email, nº de telemóvel e estabelecimento de ensino superior, assim como nome da equipa,  para up.aefep.debating@fep.up.pt e confirma a vossa participação! As inscrições fecham às 18h de Quarta-feira, dia 14 de Abril.
No entanto, neste momento apenas podemos garantir a participação dasprimeiras 6 equipas a completarem a inscrição, portanto “acções, não palavras” :)
O campeonato terá início na Quarta-feira, dia 21 de Abril, às 18h10 na Sala 118. Os debates serão de eliminação directa e seguirão o modelo praticado nas sessões anteriores, de acordo com o Regulamento do I Campeonato.
Estão também abertas as inscrições para a Mesa, sujeitas no entanto a homologação.
Todos os oradores e membros da Mesa terão direito a um certificado de participação, e os grandes vencedores receberão uma menção honrosa! E, para quem quiser treinar antes, ainda teremos dois debates até ao início do Campeonato!
Boa Páscoa,

Mais recursos, mais Sociedade de Debates


É no nosso 750º post que tenho o prazer de anunciar que a Sociedade de Debates será apoiada este ano pela Universidade do Porto, através da sua Reitoria.

Soma-se assim o apoio da Universidade ao prestado pela Faculdade em disponibilização de locais para publicidade, em salas, no uso do data show, do sistema de som e do palanque. Estes apoios, que traduzem a confiança crescente das instituições neste projecto, são o reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver em prol dos estudantes da academia e da Faculdade de Direito em particular, deixando-nos orgulhosos e motivados para enfrentar o trabalho que temos à nossa frente no desenvolvimento deste nosso projecto pioneiro.

Agora só faltas tu para fazer tudo funcionar. O próximo debate é já na próxima terça-feira, dia 6 de Abril, com Guimarães e Supra vs Fredery e Nikie.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Já me esquecia que é Primavera

quinta-feira, 25 de março de 2010

E porque os vencidos caíram de pé ...

quarta-feira, 24 de março de 2010

Tributo aos Vencedores



Dia do Estudante





Hoje, dia 24 de Março, comemora-se o Dia do Estudante. A data foi escolhida pela AR como forma de relembrar os incidentes que em 1962 levaram à proibição das comemorações do Dia do Estudante, no contexto do I Encontro Nacional de Estudantes. No seguimento dos acontecimentos anteriores e posteriores, muitos estudantes foram vítimas de uma repressão violenta, que, a bem da verdade, seria impensável nos dias de hoje, o que nos indicia ao menos que nem tudo está sempre pior. Ontem insurgiamos-nos contra a proibição de nos insurgirmos, hoje contra regime de prescrições, a favor de da linearização das bolsas, de uma melhor acção social, contra o sub-financiamento das instituições e contra a má gestão dos recursos e as más práticas pedagógicas, a favor de mais incentivos à mobilidade ou de um uso legítimo do diferencial de propinas, etc. Mas se são diferentes as batalhas de uma mesma guerra pela qualidade de ensino, a determinação e a coragem dos estudantes não deverá deixar de ser a mesma, herdeiros que somos e queremos ser do mesmo espírito académico. Neste dia exaltamos todos os estudantes da FDUP a que se sintam inspirados pela história e pelo exemplo a servir a sua Faculdade, a intervir na sociedade, a ser cidadãos de liberdade de acção e expressão plenas, a participarem do movimento, "rectius" da fraternidade estudantil. Para todos os estudantes, inscritos ou não, um excelente dia 24 de Março.

domingo, 21 de março de 2010

Quem usa as calças?

sábado, 20 de março de 2010

Cinema e Psicanálise : imagens reversiveis

Quando vemos Cinema e o pensamos (de Chaplin a Fellini, de Hitchcock a Truffaut, de Welles a David Lynch, e assim sucessivamente encontramos um continente de sonhos. A Psicanálise é, como se sabe, uma forma de conhecimento que tem contribuído, e de modo decisivo, para a compreensão e interpretação dos fenómenos estéticos.
Pela sua natureza (imagem em movimento ) e pela sua estranheza (diluição das fronteiras entre o real e o imaginário), o Cinema revela-nos, de sessão para sessão, um mistério cheio de jogos de luz e sombra. Tal como o inconsciente. Conceitos fundamentais da construção freudiana, como prazer, realidade, conflito e representação, encontram não raras vezes uma réplica no trabalho cinematográfico. Esta perspectiva acolhe um diálogo com a tripartição das séries freudianas elaborada pelo filósofo Paulo Tunhas num texto recente, onde defende que “a própria natureza profunda da psique, e o pensamento que nela se desenrola, por mais originários que sejam só são pensáveis a partir dos critérios do pensamento vigil, isto é, do pensamento que, à partida, reconhece já o princípio da realidade”.
Num mundo feito de imagens reversíveis, reconhecidas como tal em função do princípio da realidade, construído a partir de afectos e sofrimentos, existem planos e fotogramas de incalculável valor simbólico. Trata-se agora de saber como se podem guardar.
Este curso procura, ao longo de dez módulos, pretende acompanhar alguns desenvolvimentos da relação entre filmes e olhares, uns e outros pontuados por ideias nucleares da Psicanálise.


A filmografia constitui apenas uma hipótese entre outras de filmes que reflectem ou testemunham as questões psicanalíticas formuladas em cada uma das sessões, centra-se fundamentalmente em obras clássicas, pode naturalmente ser ampliada e reflecte um gosto pessoal.

1ª Sessão: SONHO / INCONSCIENTE
2ª Sessão: REALIDADE / SOFRIMENTO
3ª Sessão: NEUROSE / REPRESENTAÇÃO
4ª Sessão: SOLIDÃO / MELÂNCOLIA
5ª Sessão: O COMPLEXO DE ÉDIPO / TRIÂNGULO AMOROSO
6ª Sessão: TRANSFERÊNCIA / PALAVRA
7ª Sessão: PRAZER / LÍBIDO
8ª Sessão: SELF / O OUTRO
9ª Sessão: DIVÃ / CASA
10ª Sessão: ANÁLISE / MISTÉRIO

09 Mar - 18 Mai 2010 - das 21:30 às 23:30 - Terças - BIBLIOTECA DE SERRALVES

Inscriçoes e mais informações através :
http://www.serralves.pt/actividades/detalhes.php?id=1674&pai=5

quarta-feira, 17 de março de 2010

Resultados do Sorteio do Campeonato



Eliminatórias
23 de Março - Ricardo e Diogo vs Manuel Rezende e Canotilho
6 de Abril - Rui Lages e Ana Cristina Sousa vs Tiago Lima e Pedro Santiago
13 de Abril - Hugo e Ary vs Guilherme e Henrique
20 de Abril - Pedro e Mesquita vs José Carlos Cruz e "Capitão Moura"

Meias-Finais
27 de Abril
11 de Maio

Final
18 de Maio

Oficinas de Filosofia Prática e Pensamento Crítico






Aplicação de técnicas de Pensamento Crítico a discussões filosóficas reais - 27, 28, 29 e 30 de Abril, 4, 5, 6 e 7 de Maio de 2010
A Filosofia Prática e o Pensamento Crítico são duas áreas distintas mas complementares que têm como objectivo comum a prática e o aperfeiçoamento das nossas capacidades cognitivas e argumentativas.

O Pensamento Crítico é uma área transversal a todas as disciplinas (Português, História, Ciências Naturais, etc.) onde se cultiva a análise e avaliação cuidada de raciocínios e argumentos.

Na Filosofia Prática a ênfase é colocada na procura pessoal, activa e crítica de respostas aos problemas filosóficos.

Nestas Oficinas de Filosofia Prática e Pensamento Crítico serão partilhadas uma série de técnicas, conceitos e instrumentos cognitivos, lógicos e argumentativos da área do Pensamento Crítico, aplicando-os a discussões filosóficas (Filosofia Prática) sobre diversos temas filosóficos: verdade, conhecimento, bem e mal, arte, etc.*

O prazer do pensamento filosófico

Da mesma forma que um desportista, um filósofo tirará maior prazer e proveito enquanto praticante que enquanto observador. Nesse sentido, estas Oficinas de Filosofia Prática e Pensamento Crítico têm como objectivo principal fazer filosofia e não simplesmente falar de filosofia.
Estas Oficinas pretendem proporcionar o prazer do pensamento filosófico aos seus participantes que, com essa prática filosófica exercitarão também outras virtudes como a tolerância, o saber ouvir(-se), o espírito crítico e a argumentação.

Aventure-se a pensar connosco!


Programa:

Estrutura das Oficinas

Aula 1 - Introdução
- Bibliografia, Autores e Sites
- Introdução à Filosofia Prática:
Novas Práticas Filosóficas (ou velhas práticas em desuso?)
└ o exemplo de Sócrates
└ filosofia com crianças
└ cafés filosóficos
└ oficinas de Filosofia Prática e Pensamento Crítico
└ aconselhamento filosófico e business coaching
[intervalo]
- Debate Filosófico

Aula 2 Pensamento Crítico I
- Bibliografia, Autores e Sites
- Introdução ao Pensamento Crítico
└ definições históricas
└ transversalidade do Pensamento Crítico
- Análise de Argumentos
└ razões e conclusão de um argumento
└ conclusões intermédias
└ analogias
└ pressupostos (valorativos e factuais)
└ mapas de argumentos
[intervalo]
- Debate Filosófico

Aula 3 - Pensamento Crítico II
- Bibliografia, Autores e Sites
- Pensamento Crítico (cont.)
- Avaliação de Argumentos
└ distinção verdade / validade
└ estudo de algumas falácias de raciocínio comuns
└ glossário de Pensamento Crítico
[intervalo]
- Aplicação das técnicas de PC a um Argumento Filosófico
(análise e avaliação crítica do argumento "A consciência" de Nietzsche)

Aula 4 - Pensamento Crítico III
- Bibliografia, Autores e Sites
- Pensamento Crítico (cont.)
- Escrita de Argumentos
└ técnicas de escrita de argumentos
└ aplicação prática em argumentos complexos
[intervalo]
- Aplicação das técnicas de PC a um Argumento Filosófico
(análise e avaliação crítica do argumento do "A consciência" de Nietzsche)

Aula 5 Discussão Crítica I
- Levantamento das questões filosóficas problematizadas nas sessões anteriores (verdade, conhecimento, bem e mal, beleza, arte)*
- Discussão Crítica de argumentos sobre o Tema - O que é a verdade?*

Aula 6 - Discussão Crítica II
- Discussão Crítica de argumentos sobre o tema - O que é o conhecimento?*

Aula 7 - Diálogo Socrático I
- Introdução ao Diálogo Socrático (procura em grupo da definição de um conceito filosófico.
- 1º Diálogo Socrático sobre o tema O que é a verdade?*

Aula 8 - Diálogo Socrático II
- 2º Diálogo Socrático sobre o tema O que é a beleza?*

* Os temas aqui sugeridos são apenas ilustrativos uma vez que caberá a cada grupo seleccionar as questões a investigar


- Apresentação do Formador:
Tomás Magalhães Carneiro nasceu em Évora em 1977. É casado há poucos meses e vive no Porto há mais de 30 anos.

Licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde também completou uma pós-graduação em Filosofia Moderna e Contemporânea.
Actualmente prepara uma tese de mestrado em Filosofia Prática e Pensamento Crítico.

É investigador no Instituto de Filosofia da FLUP onde colabora com vários grupos de investigação: grupo de Filosofia com Crianças e Jovens; grupo de Filosofia na Saúde; Mind Language and Action Group).

Ensina Pensamento Crítico na Academia Studiosus, no Porto, onde lecciona o "Curso de Pensamento Crítico para Jovens" (projecto próprio). Nessa mesma instituição é moderador de sessões de Filosofia com Crianças, árrea que tem vindo a divulgar e a promover em diversos estabelecimentos de ensino.
Nos últimos anos tem dinamizado vários Cafés Filosóficos e Sessões de Filosofia Prática em vários espaços culturais da cidade do Porto.

É fundador e editor da revista cultural "Um Café".


* INFORMAÇÕES GERAIS
Local da inscrição: Gabinete de Cultura, Desporto e Lazer da Reitoria da Universidade do Porto
Local do Workshop: Sala do Fundo Antigo (Biblioteca) da Reitoria da Universidade do Porto
Datas: 27, 28, 29, 30 de Abril, 4, 5, 6 e 7 de Maio de 2010
Horário: 18h30 - 21h30
Preço: 90€ UP 100€ fora UP
Inscrições até 19 de Abril , limitadas a 30 participantes - Ana Martins: anamartins@reit.up.pt ou Ruben Rodrigues: rrodrigues@reit.up.pt; Tlf. 220408193


http://sigarra.up.pt/reitoria/noticias_geral.ver_noticia?P_NR=772

(só o preço é lamentável)