terça-feira, 29 de setembro de 2009

O TAMANHO DE LETRA DE TEXTO DA
MENSAGEM DO PR
ERA MAIS OU MENOS ASSIM

Debate e Lanche SdD (feat RGA)




Quarta-feira, dia 7 de Outubro, às 14h00, na Sala 1.01, vamos ter o I Debate e Lanche da SdD.


Pede-se a quem queira participar neste super-mega-hiper-evento que traga "qualquer coisinha" para partilhar com os oradores e com a audiência depois do debate.

Depois do lanche seguir-se-á uma breve discussão informal dos próximos eventos a realizar e a eleição da equipa que ficará responsável pela sua organização.

Em coordenação com a Mesa da RGA, convidaremos todos os participantes a deslocarem-se até ao local onde se realizar a reunião magna dos estudantes desta casa, pelas 17h00.


Questões, pedidos, etc.:

Quem quiser fazer parte da Direcção da SdD este ano lectivo, ou simplesmente quem quiser dar uma mãozinha seja no que for, contacte-me pessoalmente ou deixe aqui a sua vontade expressa. Todos são bem-vindos se quiserem ajudar, até porque há muito trabalho para fazer e divido por muitos é mais fácil.

Luísa, trazes a máquina? (eu trago o tripé) Se alguém tiver uma máquina de filmar boa, podemos deixar de usar a da Luísa ... (sem desprimor, claro).

Inês, trazes a outra máquina? (ou então eu trago a minha e tu fotografas)

Alguém se compromete a trazer alguma comida, desde já?

Alguém para a Mesa?

Alguém para debater? (já tenho dois oradores, faltam outros dois)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Eleições

Mais uma vez se mostra que os extremos se tocam. Numa eleições em que todos ganharam também todos perderam:


O PS ganhou as eleições, mas perdeu "a maioria absoluta".
O PSD ganhou mais deputados e derrotou "a maioria absoluta", mas perdeu a hipótese de formar governo.
O CDS também ganhou mais deputados, voltou a ser a terceira força política e impediu "a maioria absoluta", mas perdeu a chance de voltar para o governo e viu uma vez mais ressurgir uma maioria de esquerda no Parlamento.
O BE duplicou os deputados e impediu "a maioria absoluta" dos PS, mas o destino trocou-lhe as voltas e ficou em quarto, perdendo assim a possibilidade de ter o PS nas palminhas.
A CDU até pode ter ficado em quinto, mas evitou "a maioria absoluta", ganhou um deputado e aumentou a votação.

Parece que a única derrotada é "a maioria absoluta", neste estranho mundo em que perante as televisões todos aparentam ter ganho e nas conversas pessoais todos parecem ter perdido. Necessidades do marketing, implacável para com os perdedores.

Mais franco ainda era o meu avô, adepto da Académica de Coimbra, que dizia quando o arreliavam com os resultados futebolísticos: "A Académica não perdeu, ganhou experiência".

domingo, 27 de setembro de 2009

Corolário da legalização da prostituição?

Desde 2002 que a prostituição é legal na Alemanha (para mais informações a wiki tem um bom artigo) mas parece que só recentemente se colocou o caso de uma mulher que se viu privado do subsídio de desemprego por ter recusado um emprego que envolvia a prestação de serviços sexuais. Até estava para escrever algo interessante sobre o tema, mas este site acabou por me tirar esse trabalho.

Já agora gostava de saber qual é a sensibilidade da audiência quanto à situação em apreço e quanto à legalização da prostituição em geral.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Carta Aberta dos Estudantes de Direito à Ordem dos Advogados

Agradecemos a presença de todos hoje à tarde junto da OA. A nossa carta foi recebida e foi-nos prometido que será enviada aos seus últimos destinatários com a maior brevidade possível. A carta vai subscrita por 7 AAEE e temos recebido resposta de outras que se querem juntar a nós.


Segue o texto enviado:

Exmo. Senhor Bastonário António Marinho e Pinto,
Exmos. Senhores membros do Conselho Geral da Ordem dos Advogados,
Exmos. Senhores Presidentes dos Conselhos Distritais da Ordem dos Advogados:


As Associações de Estudantes das Faculdades de Direito, abaixo-assinadas, representando os seus estudantes, indignados perante a deliberação do Conselho Geral da Ordem dos Advogados de 31 de Agosto de 2009, que estabelece a criação de um exame nacional de acesso ao estágio, vêm por este meio assumir publicamente as suas divergências, expor as suas críticas e denunciar a perniciosidade de uma deliberação elitista, corporativista, malthusiana, injusta e vexatória.

Desde logo no início da deliberação é feita uma comparação entre a capacidade técnica e prática de um recém-advogado com um recém-formado em Magistratura. Note-se que além de bizarra é totalmente desnecessária a comparação das duas profissões, porque estão a ser comparados profissionais liberais com funcionários públicos. O que a própria Ordem critica é a formação deficiente ou insuficiente que nela é ministrada, pelo que a solução está em melhorar ou reformar essa formação e não em exigir um exame de admissão ao estágio, que restringe o acesso a uma profissão que é liberal. Configura-se claramente castrador e excessivo para os recém-licenciados acabarem a sua licenciatura depois de 4 anos, e serem sujeitos a um exame que lhes dará acesso a um estágio, a outro exame e ainda ao exame final de Agregação – é a seriação da seriação! O exame de Agregação à Ordem é, no nosso entender, a ferramenta correcta e necessária para averiguar se o licenciado tem ou não capacidades, está ou não apto a exercer a profissão de Advogado. Todas as demais limitações são uma restrição ilegítima ao direito constitucionalmente protegido da liberdade de acesso à profissão, justificado apenas por uma campanha de interesses corporativos que em tudo prejudicam o Estado Democrático, a liberdade dos cidadãos e o acesso à Justiça.

Se a Ordem dos Advogados está descontente com a qualidade da formação que ministra e com a qualidade dos formadores, não percebemos como pode concluir que o que está errado no sistema é a qualidade dos formandos e dos seus conhecimentos científicos. Para mais se a diferença entre “um magistrado qualquer, no primeiro dia em que inicia o exercício da sua função, com um Advogado no primeiro dia em que intervém num tribunal após ter efectuado com êxito o seu exame de agregação” “não é tanto ao nível dos conhecimentos jurídicos e científicos mas sobretudo ao nível da preparação técnica e prática para o exercício das respectivas funções”, então também não parecem ser as Universidades as responsáveis. Continua a haver, em especial no ensino Público e Concordatário, excelentes escolas de Direito em Portugal, criteriosas na admissão, exigentes no ensino e rigorosas na avaliação. Taxas de reprovação mais baixas, que eventualmente se possam hoje verificar, cremos que em algumas delas se ficarão a dever a melhorias pedagógicas e não necessariamente a um maior laxismo dos docentes.

A OA considera que tem uma “função reguladora” que lhe permite tomar esta deliberação. Não é assim: a função de acreditar os cursos pertence actualmente à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior e através deste exame, a Ordem arroga-se das funções da Agência, ultrapassando em muito a mera “função reguladora” e pretendendo ser uma entidade fiscalizadora que, como se pode ver na deliberação, considera ter a capacidade de atestar sobre a qualidade das Faculdades. Atente-se que compreendemos as críticas da OA ao estado do ensino do Direito no país, e a saturação do mercado de licenciados é evidente – mas embora concordemos com o diagnóstico, a terapêutica não pode ser esta, para além das dúvidas de conformidade legal e constitucional que suscita. A solução para o problema tem de ser colocada a montante, através de uma maior exigência na acreditação dos cursos e de contenção na abertura de vagas – se um estudante é aceite no sistema de ensino, é porque lhe é garantido em princípio que o seu curso tem qualidade suficiente para lhe assegurar o acesso à profissão que escolha.

Concordamos que é imprescindível que todos os advogados possuam “um nível mínimo de conhecimentos jurídicos e científicos, pois só assim poderão assumir condignamente a defesa de relevantes interesses pessoais e patrimoniais dos cidadãos e das empresas” e podemos até conceder que o ensino do Direito se tenha degradado nos últimos 30 anos com a abertura de cursos sem critério, onde a passagem dos estudantes às cadeiras ministradas não é mais que uma mera formalidade, mas é a AAAES que deve aferir da qualidade dos cursos ministrados em Portugal e não a OA. Abriram-se vagas no ensino superior que o mercado não pedia e passaram-se estudantes que hoje degradam a imagem da profissão? Estamos em crer que sim, mas a solução não passa por pôr os estudantes de hoje e advogados de amanhã a pagar por faltas alheias, sacudindo a água do capote. O mercado pode ser lento a reconhecer os seus excessos, mas fá-lo inevitavelmente e prova disso é que o número de estudantes que entram em Direito todos os anos já desceu, mesmo sem contarmos com o encerramento de certas instituições. Procurar restringir o acesso a uma profissão liberal através de mais um exame de admissão é mais que claro egocentrismo, constitui uma prática absurda, de aproveitamento dos estudantes, e possivelmente inconstitucional.

Esta deliberação ataca também a igualdade de oportunidades dos licenciados antes e depois do Processo de Bolonha, tendo aqueles o seu acesso garantido ao estágio, o que põe em causa a própria credibilidade do Tratado e dos novos planos de estudo das Faculdades. A Ordem não pode afirmar que os alunos que terminam a licenciatura segundo o modelo de Bolonha tenham uma preparação menor para acederem à OA e considerar isto é não ter a mínima noção das cadeiras e dos programas dados nas Universidades. É ter uma visão corporativista e elitista do que deve ser a profissão e é impedir que o mercado regule o número de licenciados existentes, o que prejudica gravemente o acesso à justiça por parte das populações, para além de desconsiderar totalmente o ensino de qualidade feito nas Universidades, bem como a evolução científica do Direito.

Não percebemos aliás a concepção de Justiça do Conselho Geral da Ordem dos Advogados, que pensa que a solução mais equilibrada para os problemas que afectam os advogados implica prejudicar, de entre todos – decisores políticos, docentes, responsáveis ministrais, instituições de ensino, antigos dirigentes da OA – os únicos que não tiveram, nem puderam ter, nenhum papel na criação ou na manutenção desses problemas: os estudantes.

Por fim, indignamo-nos com aquilo que consideramos ser de uma clara má fé por parte do Conselho Geral da Ordem, ao aprovar esta deliberação em período de férias, sem consulta às Faculdades e aos Estudantes, tentando passá-la despercebida à opinião pública e impune perante qualquer comentário ou discussão dentro da comunidade académica.

Representando o Direito, para nós, o triunfo da razão justa prudente, humana e dialogante sobre o império da força, encontramo-nos, como sempre, dispostos a procurar novos consensos com a Ordem dos Advogados, evitando assim uma luta fratricida, ainda que a Ordem não tenha procurado o diálogo connosco antes de fazer sair esta sua decisão autista. Mas esperamos agora por um repensar de posições, e estamos certos que essa reconsideração terá por base a mesma vontade de melhorar a Justiça, restaurando assim a confiança dos portugueses no Direito.

Cordialmente,

Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa
Associação de Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade do Porto
Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho
Núcleo de Estudantes de Direito da Associação Académica de Coimbra
Associação de Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa – Porto
Associação de Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa – Lisboa
Núcleo de Estudantes de Direito da Universidade Lusíada Portuguesa - Porto

diz o roto para o nu

"Campanha foi a mais intelectualmente medíocre da democracia portuguesa".

Que a campanha política foi intelectualmente medíocre, ou pior do que isso, foi sem dúvida. Que foi a mais medíocre, não sei, pois só nasci em 1988.

Que Menezes tem legitimidade para afirmar uma coisa destas, isso não tem.
Um espelho em casa seria de grande utilidade.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Nota de Impressa

Nota de Imprensa

No seguimento da deliberação tomada pelo Conselho Geral da Ordem dos Advogados, relativamente à criação de um novo exame nacional de Acesso à Ordem (OA), a Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa (AAFDL), a Associação de Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade do Porto (AEFDUP), a Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho (AEDUM), e a Associação de Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa do Porto (AEFDUCP) vêm expressar o seu veemente descontentamento e desagrado pela mesma, alertando para os seguintes aspectos:

1. Desde logo, no início da deliberação é feita uma comparação entre a capacidade técnica e prática de um recém-advogado com um recém-formado em Magistratura. Note-se que, além de bizarra, é totalmente desnecessária a comparação das duas profissões, porque estão a ser comparados profissionais liberais com funcionários públicos. A própria Ordem é critica quanto à formação deficiente ou insuficiente que nela é ministrada, pelo que a solução está em melhorar ou reformar essa formação e não em exigir um exame de admissão ao estágio, que restringe o acesso a uma profissão que é liberal. Configura-se claramente castrador e excessivo para os recém-licenciados acabarem a sua licenciatura depois de 4 anos, e serem sujeitos a um exame que lhes dará acesso a um estágio, a outro exame e ainda ao exame final de Agregação – é a seriação da seriação! O exame de Agregação à Ordem é, no nosso entender, a ferramenta correcta e necessária para averiguar se o licenciado tem ou não capacidades, está ou não apto a exercer a profissão de Advogado. Todas as demais limitações são uma restrição ilegítima ao direito constitucionalmente protegido da liberdade de acesso à profissão, justificado apenas por uma campanha de interesses corporativos que em tudo prejudicam o Estado Democrático, a liberdade dos cidadãos e o acesso à Justiça.

2. A OA considera que tem uma “função reguladora” que lhe permite tomar esta deliberação. Não é assim: a função de acreditar os cursos pertence actualmente à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior e através deste exame, a Ordem arroga-se das funções da Agência, ultrapassando em muito a mera “função reguladora” e pretendendo ser uma entidade fiscalizadora que, como se pode ver na deliberação, considera ter a capacidade de atestar sobre a qualidade das Faculdades. Atente-se que compreendemos as críticas da OA ao estado do ensino do Direito no país, e a saturação do mercado de licenciados é evidente – mas embora concordemos com o diagnóstico, a terapêutica não pode ser esta, para além das dúvidas de conformidade legal e constitucional que suscita. A solução para o problema tem de ser colocada a montante, através de uma maior exigência na acreditação dos cursos e de contenção na abertura de vagas – se um estudante é aceite no sistema de ensino, é porque lhe é garantido em princípio que o seu curso tem qualidade suficiente para lhe assegurar o acesso à profissão que escolha.

3. Esta deliberação ataca também a igualdade de oportunidades dos licenciados antes e depois do Processo de Bolonha, tendo aqueles o seu acesso garantido ao estágio, o que põe em causa a própria credibilidade do Tratado e dos novos planos de estudo das Faculdades. A Ordem não pode afirmar que os alunos que terminam a licenciatura segundo o modelo de Bolonha tenham uma preparação menor para acederem à OA e considerar isto é não ter a mínima noção das cadeiras e dos programas dados nas Universidades. É ter uma visão corporativista e elitista do que deve ser a profissão e é impedir que o mercado regule o número de licenciados existentes, o que prejudica gravemente o acesso à justiça por parte das populações, para além de desconsiderar totalmente o ensino de qualidade feito nas Universidades, bem como a evolução científica do Direito;

4. Por fim, indignamo-nos com aquilo que consideramos ser de uma clara má fé por parte do Conselho Geral da Ordem, ao aprovar esta deliberação em período de férias (31 de Agosto de 2009), sem consulta às Faculdades e aos Estudantes, tentando passá-la despercebida à opinião pública e impune perante qualquer comentário ou discussão dentro da comunidade académica.

Exigimos portanto, que a Ordem reconsidere esta sua deliberação, não procedendo às alterações regulamentares necessárias à entrada em vigor destas modificações altamente lesivas dos interesses dos estudantes de Direito que representamos. Para tal, iremos entregar em mãos uma carta aberta nas sedes distritais da OA de Lisboa e Porto, esta Sexta-feira, dia 25 de Setembro, pelas 15h.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O sentido primata do termo [arte].

"Porque de resto um homem pinta para quê? Evidentemente para acentuar e exibir o seu dimorfismo mental - porque não tem, como o babuíno e outros artistas, o focinho colorido."

João Viana (pintor)

(Se tiverem ficado interessados em conhecer mais da sua obra, dirijam-se à Galeria Trindade na Rua Miguel Bombarda até ao dia 31 de Outubro - o Project Room certamente merece a visita)

sábado, 19 de setembro de 2009

Esta casa acredita que ser mulher é bem mais fácil Parte II

Num debate bastante menos rígido quanto a regras, muitas foram as frases que mereceram destaque.

Miguel:
"Até a fazer amor a mulher tem a vida simplificada!
(Inês): pode explicar-me isso?
- puxe pela imaginação!"
"A mulher usa mais a sedução para obter os seus interesses, coisa que o homem não sabe fazer."
"Não faça essa cara, isso acontece"
"Elas pensam: como sou mulher e os homens querem tal, posso usar isso"

Ana Cristina:
"As mulheres são seres humanos, têm personalidade jurídica."
" Explique-me porque é que Jesus não é uma mulher."
"Ainda bem que houve uma guerra mundial, pois foi assim que o homem foi para a guerra e a mulher pôde trabalhar e emancipar-se!"

César:
"O homem moderno não utiliza a força"
"O homem agarrava a mulher pelos cabelos e ah e tal vamos a isso."
"Himmler também acreditava que a mulher era um ser superior."
"Mulheres e crianças primeiro, não é sempre?"

Inês:
"Posso garantir-lhe que existem homens bem sensuais"
"Isso é uma pergunta interessante, até porque em parte não lhe sei responder a essa pergunta!"
" - Acho que as mulheres estão a ser mal tratadas aqui.
(Hugo) - só agora cheguei aqui"
"Pode ter a certeza de que um homem na discoteca olha mais depressa para a loira de 1.90 metros do que para a gordinha de 1.50 metros"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Esta casa acredita que ser mulher é bem mais fácil


























O XXVII debate da SdD trouxe à baila a questão do género num debate que se pretendia provocador e divertido, mas que se esperava também ser profíquo em argumentos, ideias e exemplos, apesar de todos os oradores serem estudantes.

Apesar de a assistência ter sido mais baixa que nos últimos debates, a audiência não deu o seu tempo por perdido ao assistir a um dos debates mais hilariantes dos últimos tempos (e isto sem a presença do Guilherme!).

No final de contas foram as meninas que - com a vida mais facilitada ou menos facilitada - arrebataram mais apoios entre o público, tiveram mais acutilância nas críticas e obtiveram as melhores classificações da tarde.

Mesa:
Ary (Presidente)
Daniela Ramalho
Vasco Pereira da Silva

Governo
Miguel (Vale Tudo) - 66
César Afonso (André Leite) - 63
Total: 129

Oposição
Ana Cristina Sousa - 73
Inês (Brilhante) - 70
Total: 143


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Bussola eleitoral

Encontrei um site onde fazem um questionário sobre posiçoes politicas (com base nos programas eleitorias) e mostram qual o partido que está mais proximo de nós.
É certo que isto não mostra fidedignamente a vossa posição politica mas eu achei interessante. Eu não consegui por aqui o raio do grafico, mas fiquei a meio termo mais ou menos do ps e do bloco, sendo que o grafico diz que estou mais proximo do PS.

Anyway acho que era interessante publicarem aqui os resultados. O link é

http://www.bussolaeleitoral.pt/

terça-feira, 15 de setembro de 2009

QUINTA-FEIRA - Debate & Jantar




De regresso às aulas vimos convidar todos para o primeiro debate do ano, quinta-feira, dia 17, pelas 18h30, em sala a designar (provavelmente a 1.01). Depois do debate seguir-se-à jantar no Diu e depois partimos todos para o convívio da AEFDUP no Porto Inn.

Esperamos poder contar com todos. Vem e traz uma amiga também!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

"A melhor maneira de tornar as crianças boas é torná-las felizes".

Nobre Sociedade


Passeava-me pelas galerias do Museu Nacional de Arte da Catalunha quando descobri que um dos nossos usuais oradores descende de uma família com honras de retrato exposto em museu. Descubra quem é.

sábado, 12 de setembro de 2009

Red Bull

Hoje ao sentir o som de dezenas de aviões a passar por cima de minha casa, comecei a pensar, onde raio é que a RED Bull vai buscar tanto dinheiro???
Alguns de vocês dizem logo que é a publicidade, mas eu acho que não. Ora vejamos a Red Bull tem não uma, mas 2 equipas de Formula 1 sendo que ambas são de topo (não são daquelas que ficam sempre em ultimo, mas daquelas que chegam ao podium algumas vezes). A equipa red bull não usa publicidade para além da publicidade Red bull. A toro rosso usa alguma, mas pouca. Sendo a F1 um campeonato extremamente caro (so de participar), não sei onde vão buscar o dinheiro.
Para além disso ainda arranjam dinheiro para ter uma equipa na sua competição aerea (esta sim já tem patrocinios).
E depois pergunto-me... A red bull não era só uma bebida? Como conseguiu tal Boom economico?

excertos

"Todo o esforço intelectual que com rigor o seja afasta-nos solitários da praia comum, e, por rotas recônditas que precisamente o nosso esforço descobre, conduz-nos a lugares retirados, situa-nos sobre pensamentos insólitos. São estes o resultado da meditação. Pois bem: o anúncio ou programa reduz-se a antecipar estes resultados, deles arrancando previamente a via ao cabo da qual foram descobertos. Mas, como veremos, um pensamento separado da rota mental que a ele conduz, insulano e escarpado, é uma asbtracção no pior sentido da palavra, e, por esse motivo, é ininteligível." (11)
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"O vigor intelectual de um homem, como de uma ciência, mede-se pela dose de cepticismo, de dúvida que é capaz de digerir, de assimilar. A teoria robusta nutre-se de dúvida e não é a confiança ingénua que não teve a experiência das vacilações, não é a confiança inocente mas antes a segurança no meio da tormenta, a confiança na desconfiança." (40)
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a propósito do séc XIX (a parte inicial não releva, mas enquadra o fim do excerto)
"Resulta, pois, que estas ciências - sobretudo a física - avançam fazendo daquilo que era a sua limitação o princípio criador dos seus conceitos. Portanto, para melhorar não tentam saltar fora da sua sombra, superar o seu fatal e nativo termo, mas, pelo contrário, aceitam este alegremente e apoiando-se nele, instalando-se sem saudade dentro dele, conseguem chegar à sua própria plenitude. A atitude oposta a esta era a dominante no último século [XIX]: então cada qual aspirava a ser ilimitado, a ser o que os outros eram e ele não era. É o século em que uma música - a de Wagner - não se contenta com ser música, mas um substituto da filosofia e até da religião; é o século em que a física quer ser metafísica, a filosofia quer ser física, e a poesia ser pintura e melodia, e a política não se contenta com ser política, mas aspira a ser um credo religioso e, o que é mais atrevido, tornar felizes os homens." (42) (sublinhado e interpolação meus)
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"O positivismo foi uma filosofia aldeã. Como disse Hegel: «O medo a errar é já um erro e, se o analisarmos, descobrimos no seu fundo um medo à verdade.» (68)
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Ortega y Gasset, "O que é a Filosofia?", Lisboa, Biblioteca editores Independentes, 2007

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Mas hitler estava de que lado???

Agora no mês em que se comemora os 70 anos do inicio da segunda guerra mundial, o national geografic channel tem passado uma série de documentários, sobre as grandes batalhas da segunda guerra mundial analisando as em profundidade, chamada "generais em batalha"
Por ser um assunto que me interessa, tenho seguido essa mesma série, e cada vez mais tenho as minhas dúvidas se realmente Hitler queria que os Nazis ganhassem alguma batalha, e isto porquê?
Eu já sabia Hitler tinha realmente um papel fulcral na vitória aliada, pois quis invadir a união sovietica abrindo uma 3 frente e assim assinando a sentença de morte do III reich. Mas a verdade é que as suas más decisões vão muito para além dessa má decisão, sendo que a invasão da união sovietica até nem era um desastre se ele não tivesse tomado dezenas de outras decisões. Eu nunca percebi realmente porque é que sempre que um general ou marchal de campo queria avançar tinha de pedir permissão a hitler! A verdade é que nas forças aliadas isso não acontecia e isso foi uma das razões da derrota dos nazis.
Vamos a exemplos concretos:
Batalha de Kursk. A maior batalha de Tanques da história da humanidade, 3 meses antes do inicio da batalha o general Von Manstein que estava a contra atacar apos a derrota alema em Estalingrado diz que se se atacasse nesse momento (ou seja 3 meses antes da data em que ocorreu a batalha) os sovieticos seriam aniquilados pois estavam na sua maioria no sul, e cansados pela batalha dura de estalingrado. No entanto hitler armou-se em esperto e disse, esperem que eu dê ordem de ataque, isto porque queria mais tanques na frente leste. O resultado foi que os sovieticos contruiram as maiores defesas anti tanque da historia, e os alemães acabaram por ser travados. Hitler depois culpou manstein por ser incompetente etc etc etc
Batalha de Inglaterra. A batalha de inglaterra estava ganha para os alemaes no inicio. Ao inicio começaram por destruir a linha de radar ingles, e a destruir aerodromos e fabricas de aviões. A verdade é que os britanicos já quase não tinham spitfires e hurricanes em condiçoes de voar. Só que uma noite um bombardeamento nocturno dos aliados em berlim fez hitler mudar radicalmente o plano. Ele afirmava que nada poderia bomabardear a sua capital e ficar impune, daí que ele ordenou todos os bombardeiros para que parassem a sua campanha inicial, e reduzissem Londres a escombros. O resultado? Os aliados conseguiram produzir avioes e hitler perdeu a batalha e inglaterra.
Batalha de El Alamein: Os Alemaes chegavam muito proximo do Egipto, então os britanicos em El alamein fixaram a sua ultima defesa. Para além de todo um numero de condicionantes em que os alemaes estavam em desvantagem, a verdade é que hitler teve um papel fulcral ao não enviar combustivel para os tanques de Rommel, mas não foi só isso!!! Ele impediu rommel de retirar quando rommel a meio da batalha percebeu que se retirasse e reagrupasse, tinha uma claro chance de ganhar. Hitler disse lutem até ao ultimo homem. E assim foi, (quase) dos 250 tanques de rommel, sobraram 12... Os nazis pediam assim a guerra no deserto.
Batalha das Ardenas: O ultimo contra ataque Nazi. Quando a guerra ja estava quase perdida, hitler organiza um gigantesco ataque para empurrar os aliados de volta as praias. Esse ataque ia ser comandado pelo general Model, e a verdade é que após 3 dias os Nazis já tinham avançado tanto que os aliados estacionados nas ardenas, vêem-se encurralados e quase perdidos. Ainda que os nazis não tenham conseguido tomar "bastogne" a verdade é que os reforços que Model queria usar para encurralar os aliados, foram negados por hitler, pois este queria que as suas tropas chegassem a Antuerpia. (ora dado que os abastecimentos estavam parados proximo de bastogne) Hitler tinha acabado de dividir o seu exercito que foi completamente derrotado por 3 exercitos que vendo a desordem aproveitarm a oportunidade.
Aqui ficaram alguns exemplos de como Hitler parecia que jogava do lado dos aliados. É como um jogo de futebol onde o dirigente do clube (que percebe pouco de futebol) ordena (quando ve que o treinador ta a ganhar o jogo) que o treinador mude a tactica, e devido a isso a equipa perde o jogo.
AInda bem que os nazis tinham assim uma liderança incompetente

Barack Obama apoia a AEFDUP e Sociedade de Debates

"Maybe you can be a Mayor, or a Senator, or a Supreme Court Judge, but you might not know that until you join the student government, or the debate team."

Para aqueles a quem possa faltar meio cérebro, ou um sentido de humor, refere-se que o título era uma piada. Disfrutem de um discurso cheio de coisas importantes e sobretudo aproveitem a Universidade para estudar e ganhar as competências necessárias para gozarem o resto das vossas vidas fazendo o que realmente gostam todos os dias.
Bom ano lectivo para todos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Este sim, é ofensivo

mas engraçado

A publicidade, Hitler e a Sida



Este é o vídeo que tem escandalizado o mundo. Foi feito como uma publicidade contra a Sida. A mensagem que quer passar é simples: a sida é uma assassina em massa. As imagens utilizadas são chocantes, mesmo nojentas.

A reacção ao vídeo tem sido de repulsa. O que me parece perfeitamente natural. Não é preciso fazer publicidade anti-sida, todos sabem que é uma doença mortífera. Não é preciso usar imagens que chocam para passar uma mensagem, o conteúdo passa para segundo lugar devido à repulsa causada pela forma. Não é preciso comparar a Sida a Hitler e, ainda que indirectamente, quase comparar os infectados com Hitler.

A publicidade deve ter limites? Certamente, e não só os limites do bom gosto. Esta passa todos os limites.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Bem me quer Mal me quer

Quem, porventura, ou desventura neste caso, pensa alguma vez em dizer em elogiar, em defender, em dizer um "mas", que seja, só para amostra, é carneirista traidor do povo, está metido com eles, não tem espinha dorsal, anda praí a lamber botas e a arrastar a língua pelas pedras da calçada ao passar das carruagens e certamente não poderá ser bom pai de família.

A maldicência, o insulto, a incompreensão, ou os uivos de raiva e de protesto, são por todos bem vistos, considerados, demonstram sentido crítico, poder de análise, são assim coisa de gente que não deixa os seus créditos em mãos alheias, gente de coragem e valia, que abre o peito às balas e as convida para entrar. Os reis do bota abaixo são autênticos cavaleiros da liberdade e de nenhuma briga levam desaforos para casa, que os atiram logo todos a quem passa.

Também não defendo o contrário, como ainda vai acontecendo nos EUA, em que quem diz mal é considerado perigoso, anti-patriota, um terrorista em potência: "America: Love it ou Leave it". Mas ainda assim é estranho haver passar por conformistas e ignorantes se dizemos que não vivemos num país de terceiro mundo, numa autêntica ditadura tropical, que a corrupção não trepa pelas paredes, que o SNS até vai funcionando, que a Justiça é lenta mas anda a melhorar, que a pobreza e as desigualdades tem vindo a baixar.

PS: Confesso que às vezes tendo a tomar o lado da barricada com menos gente, só para que não se caia em certos exageros, mas também vou concordando com muito o que se diz. E no que conta a teorias da conspiração, algum dia hão de acertar, algum dia atrás do fumo haverá fogo.


Les invasions barbares.

Rémy: We've been everything: separatists, supporters of independantists, sovereignists, sovereignity-associanists...
Pierre: At first, we were existentialists.
Dominique: We read Sartre and Camus.
Claude: Then Fanon, we became anti-colonialists.
Rémy: We read Marcuse and became Marxists.
Pierre: Marxist-Leninists.
Alessandro: Trotskyists.
Diane: Maoists.
Rémy: After Solzhenitsyn we changed, we became structuralists.
Pierre: Situationists.
Dominique: Feminists.
Claude: Deconstructionists.
Pierre: Is there an -ism we haven't worshipped?
Claude: Cretinism.
Rémy: Contrary to belief, the 20th century wasn't that bloody. It's agreed that wars caused 100 million deaths. Add 10 million for the Russian gulags. The Chinese camps, we'll never know, but say 20 million. So 130, 145 million dead. Not all that impressive. In the 16th century, the Spanish and Portuguese managed, without gas chambers or bombs, to slaughter 150 million Indians in Latin America. With axes! That's a lot of work, sister. Even if they had church support, it was an achievement. So much so that the Dutch, English, French, and later Americans followed their lead and butchered another 50 million. 200 million dead in all! The greatest massacre in history took place right here. And not the tiniest holocaust museum. The history of mankind is a history of horrors.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O carro do Gov. Reg. da Madeira não é nada asfixiante

«Alberto João Jardim insultou hoje “os medíocres que se preocupam” com o facto de Manuel Ferreira Leite ter usado um carro do Governo Regional da Madeira, pertença do Estado, na visita que realizou à madeira no âmbito da sua campanha eleitoral para as eleições legislativas.

Questionado sobre o assunto, o presidente do Governo Regional começou por afirmar: “Só os medíocres é que estão preocupados com essa história.” Depois, face à insistência dos jornalistas acrescentou: “Fuck them’ [eles que se fodam]."» Público

Aponte no mapa os locais onde há asfixia

Ferreira Leite: «Não há asfixia democrática na Madeira»; «Acho que há asfixia democrática no continente».

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

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"Liberdade é um privilégio, não um direito...E é revogável"

Catarina Eufémia

Ainda não passou pela cabeça de ninguém a possibilidade de isto ser um golpe da própria Prisa? Já viram o que ele não vão ganhar depois disto? Transformar Manuela Moura Guedes numa vítima da censura, numa vítima da nova pide socialista, da liberdade de expressão, é a melhor coisa que podia ter acontecido a todos, menos aos supostos culpados. Ainda não viram isso?


Como dizia alguém, Sócrates não é estúpido. Na posição em que ele está qualquer coisa que se parecesse com intimidação de seja quem for é contraproducente, por melhores resultados que tenha.

Pidesco era o jornal nacional. Inquisitorial era o estilo de MMG. Campanha negra era a travada pela TVI.

Alguém disse que geralmente as teorias mais simples são as mais verdadeiras. Parece-me bem mais simples uma teoria de auto-vitimação do que uma que envolve estranhas ligações entre a minha obscura do PS e conecções estranhas em Espanha. Mesmo que a coisa se tenha passado de como o Fachana diz, que culpa tem "o Socas", ou o PS, que indica isto sobre o seu "modus operandi"? É que isto são acusações graves!

Acho lindíssimo a direita fazer de Manuela Moura Guedes a sua Catarina Eufémia, morta em combate durante a luta pela liberdade de expressão, qual cavaleira dos fracos e oprimidos.

Aquilo a que assistiamos não era apenas jornalismo de quinta categoria, mas a acusações a figuras públicas, e não apenas do Governo, sistemáticas, que em qualquer país em que a justiça fosse eficiente alguém ia preso no dia seguinte: ou ela, ou quem ela acusara. Ser jornalista não é ter uma "licença para matar" reputações, nomes, vidas, políticas, boas ou más. Não pode continuar a ser para mim sinónimo de cobardia: ao jornalista nem tudo pode ser permitido, muito menos sob a capa da objectividade, imparcialidade e rigor.

Ataque grave à democracia é heroificar os incendiários e zaragateiros, os demagogos profissionais e os lançadores de tartes deste perfeito circo.

Que repouse em paz Manuela Moura Guedes. De facto quando morremos somos todos bestiais.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

R.I.P Manuela Moura Guedes


Nunca pensei que isto pudesse chegar tão longe. Nunca pensei que uma acção pidesca tão descarada fosse possível nestes dias. Nunca pensei que alguém fosse tão burro a dar tamanho tiro no pé.

A Prisa anunciou a suspensão do Telejornal de sexta-feira da TVI e o afastamento de Manuela Moura Guedes. O motivo apresentado é, no mínimo, ridículo. O telejornal com mais audiência e que mais cresceu nos últimos seis meses, muito graças à publicidade gratuita de Sócrates, vai acabar devido a uma remodelação por motivos financeiros. Um telejornal que dava audiências, que era já famoso e reconhecido pela sua irreverência e independência, termina por motivos financeiros...

Não gostava de Manuela Moura Guedes. Não gosto daquele estilo meio apeicheirado de apresentar as peças. Não fui daqueles que passou a ver o jornal de sexta feira depois de ter sido apelidado de "jornalismo transvertido". Mas é um estilo, uma forma de fazer jornalismo como qualquer outra. Sempre considerei como um telejornal tabloidesco, como qualquer jornal mais sensacionalista. Está no seu direito.

Só o facto de um partido político fazer uma guerra aberta com uma estação de televisão é mau sinal. Estamos na Venezuela? Vamos ver rádios e jornais a fechar por decreto?

Tudo começa no último congresso do PS onde foram feitos ataques à TVI. Mais tarde, José Socrates tem mais um ataque autoritarista e, numa entrevista, apelida de "jornalismo transvertido" o telejornal de sexta-feira. A telenovela continua com uma tentativa da PT de controlar a Media Capital e agora aquilo que se advinhava que era a intenção da PT, ou seja do Governo, é conseguida através da Prisa. E sai esta reles decisão que põe em cheque a nossa democracia e a liberdade de expressão em Portugal.

A menos de um mês da eleições, onde pouco tempo há para um debate sério, o PS amordaça uma jornalista. Como já amordaçou funcionários públicos. Há todo um modus operandi deste PS que conhecemos nos últimos 4 anos e meio. Mas, sem dúvida, este é o mais grave ataque à democracia desde o 11 de Março.

É um dia de luto!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Excesso de Zelo




No Reino Unido uma publicidade em que aparece uma modelo de 23 anos foi banida por a modelo "parecer" menor. Até compreendo a intenção, mas não será excesso de zelo?

Caso prático de Obrigações ou de Trabalho?

Problema juridico na costa da caparica.
Uma amiga minha que tem 14 anos, trabalha a noite e tarde num bar 9 horas por dia com apenas um dia de folga por semana, e não tem contrato de trabalho, nem recibos verdes, tem um patrão que não lhe quer pagar os x€ que tinha prometido no final do mês como remuneração.
Ela não sabe o que fazer, e quer os x€. Quid iuris

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Em memória de um país


Faz hoje 70 anos que a Alemanha nazi invade a Polónia. Devido à aliança da Polónia com a Grã-Bretanha, esta entra na guerra tal como a França. Foi o início da II Guerra Mundial a primeira "guerra total".

A Polónia, país que tenho vindo a aprender a gostar e onde vive o meu irmão, foi uma das maiores vitimas da guerra e do seu desfecho. Muitos dos judeus mortos pelo ódio nazi eram polacos e muitos dos campos de concentração eram na Polónia.

O fim da guerra não trouxe a liberdade de volta à Polónia, passando por cima das decisões tomadas na conferências com os três líderes dos Aliados, a URSS impõe um governo comunista na Polónia e a democracia só é instalada na década passada.