Desde 2002 que a prostituição é legal na Alemanha (para mais informações a wiki tem um bom artigo) mas parece que só recentemente se colocou o caso de uma mulher que se viu privado do subsídio de desemprego por ter recusado um emprego que envolvia a prestação de serviços sexuais. Até estava para escrever algo interessante sobre o tema, mas este site acabou por me tirar esse trabalho.
Já agora gostava de saber qual é a sensibilidade da audiência quanto à situação em apreço e quanto à legalização da prostituição em geral.
5 comentários:
vou agora fazer um pouco de auto-apreciação.
na ultima sessão da SdD a que eu fui, falei desse tipo de situações.
ultimamente, passa pelo mundo europeu uma confusão política, um movimento de sonegação do significado de lei, que confunde a norma com as novas morais de alguns sectores ditos progressistas, mas que só atrasam o progresso saudável.
este grotesco acontecimento, para os alemães, levará à célebre interrogação: "e agora?"
e agora, há que pensar com pés e cabeça, e resolver a questão.
tomem lá que foi para aprender.
:o não me parece que tenha de ser um corolário, até porque creio que muita gente que é favorável à legalização da prostituição nunca teria pensado que a profissão passaria a ser encarada como uma normal alternativa de trabalho. Aliás, normalmente a necessidade da legalização surge associa à necessidade de proteger as pessoas que a ela se dedicam e não tanto como uma forma de encorajar as pessoas a prostituírem-se como se fosse o mesmo que trabalhar sentado numa máquina de costura ou atrás do balcão de um banco.
sempre achei que legalizar a prostituição garantiria pelo menos melhores condições de higiene e segurança, mas fazer com que esta seja vista como uma profissão como qualquer outra, apesar dos problemas que acarreta - de ordem ética e mesmo a aceitação social para tal - parece-me querer ir longe demais.
Até acho que nem há assim muito por onde pensar. Com um pouco de razoabilidade chegamos à conclusão que para não cairmos no total relativismo axiológico algumas margens temos de conservar.
Objecção de consciência parece-me o caminho a seguir.
Até acho que nem há assim muito por onde pensar. Com um pouco de razoabilidade chegamos à conclusão que para não cairmos no total relativismo axiológico algumas margens temos de conservar.
Objecção de consciência parece-me o caminho a seguir.
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