segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Capa negra, rosa negra.

Para aqueles a quem possa dizer algo, e especialmente aqueles que já derramaram uma lágrima na sua capa, deixo-vos Manuel Alegre

Capa negra, rosa negra
Rosa negra, sem roseira
Abre-te bem nos meus ombros
Como ao vento, uma bandeira

Abre-te bem nos meus ombros
Vira costas à saudade
Capa negra, rosa negra
Bandeira da liberdade

4 comentários:

Hugo disse...

Sem entrar em discussões quanto a algumas manifestações, a tradição académica não sendo o que era(porque naturalmente o tempo também não o é)continua a ser algo muito bonito...

Considero ser quase impossível ser estudante e não gostar de fado académico(informo que este poema é cantado, se bem que não gosto muito da música)

Considero mesmo impossível ser estudante e não poder dizer "Segredos desta cidade levo comigo para a vida"

Espero que todos aqueles que não tenham tido contacto com este lado académico procurem aprofundar um pouco as suas raízes no ano que se avizinha!

Às portas de um novo ano...Sejam estudantes!

PS: Espero até que aprofundem ao máximo o lado académico, mesmo que não o tradicional! Façam desta uma experiencia de uma vida por favor...Vivam agora ou calem-se para sempre!

Ary disse...

Lindíssimo.

DC disse...

Fui buscar um cd do Adriano Correia de Oliveira que contém esta música, quando li o post.

Apesar de não estar nas minhas favoritas esta música é bastante bonita.

Quanto aos "segredos desta cidade" estiveram durante largos anos afastados das serenatas e grupos de fados da academia do porto...

Permitam-me a ressalva que há outras baladas de despedida, originárias do Porto, que infelizmente não têm a mesma "projecção" mas que se os estudantes do Porto tivessem oportunidade de as ouvir certamente lhes diriam bastante mais uma vez que retratam situações da "nossa cidade".

E quanto à Balada de Despedida do V ano Jurídico de 1989, já ouvi o seu refrão cantado "Segredos desta cidade/Levo Macedo para a vida", nesse grande baluarte da tradição académica que é Macedo de Cavaleiros.

Às vezes sinto-me um pouco "velho do restelo", peço desculpa por tal

Hugo disse...

Mas tens toda a razão DC

Enviar um comentário