domingo, 30 de novembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Esta casa defende que todas as cartas de amor são ridículas
Confesso que seria um tema que gostava de ter debatido, mas Presidente não tem direito a debater. De qualquer forma, se Pessoa tivesse visto o debate teria ficado curioso com algumas das posições e dos argumentos.
Com o Flávio a Primeiro-Ministro, cedo o debate entrou por provocações pessoais. Contudo, este primeiro-ministro de tanta paixão ao direito, a meio do debate trocou o amor pelo direito e perdeu-se entre conceitos: não que ele tenha reparado. Gostei particularmente da parte em que ele contou o drama das escolas, quando algumas crianças não recebem a sua carta de S. Valentim como todas as outras: sem dúvida que conseguiu despertar algumas lágrimas na audiência.
Quanto ao Zé, o ministro da oposição, gostei particularmente da forma como ele definiu o amor. Assim, o “amor é o real sentimento que ninguém pode negar”, contudo, acabou por se perder na definição.
A Marta, ministra do governo, conseguiu ser a única e referir o senhor que me inspirou para o tema do debate. Gostei particularmente da forma como nos lembrou dos belos bilhetinhos que tantos de nós trocámos nas carteiras da escola primária. Contudo, não deixou de ser muito cruel, a forma como negou a existência do amor e assumiu o papel de ministra sem sentimentos. Para salvar-me de um esgotamento nervoso, conseguiu fazer esquece o que o PM tinha dito acerca dos homossexuais e que me recuso a escrever aqui. :p
Quanto ao Pedro, tal como o Zé, um estreante, ainda por cima logo nas funções de Líder da Oposição, conseguiu começar o debate com uma boa mesmo forte aos argumentos do Flávio e conseguiu mostrar que é de facto um homem que está apaixonado, com várias citações de autores. È engraçada a forma como ele adoptou a pose à Paixão sem nunca a ter visto antes.
Ora e face a um debate tão desorganizado, em que várias vezes tive de gritar que não há diálogo entre os deputados, as pontuações foram as seguintes:
Governo:
Marta (65)
Flávio (58)
Oposição:
Zé (57)
Pedro (55)
Assim e mantendo um reinado feminino que será longo (espero eu), a Marta irá presidir ao Próximo debate.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Magister dixit
(para usar este "forum" ponham as frases em comentário eu, ou o Tiago, passamos para o post)
"Temia que me confrontasse com esse facto, e, devo admitir, agora estou encurralado." - Guilherme Silva para Tiago Ramalho, no debate "Esta casa acredita que o peso é relativo".
"A vida não é uma paragem de autocarros." - Henrique Maio
"O sr. deputado, conhece os seus sistemas ônticos?" - Henrique Maio
".. isto porque os tiranos sao maluquinhos, eles nao têm consciencia coitados.." Ursa no debate do tiranicido
"O Sr. Deputado é por acaso formado em metereologia?... Resposta -Não! Eu sou formado no ensino secundário" Guilherme no debate dos cliches.
"...srs deputados..o k vos vedes neste video.. " Duarte Canotilho
Frases Emblemáticas
Já referi isso uma vez, e volto a faze-lo, deviamos fazer um post permanente ou (sticky) como existe em determinados foruns de debate, onde pusessemos as frases mais giras e interessantes da SdD. Isto vem derivado do hilariante debate sobre os cliches, no qual ninguem pos a frases que marcaram o debate.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Debate de 27 de Novembro
Como venci o último debate, irei naturalmente presidir à Mesa do próximo debate.
Até agora ainda não há ninguém que se tenha oferecido para debater, portanto, há lugar para quatro deputados e ainda para dois secretários da mesa.
Para facilitar as coisas, quem estiver interessado pode falar comigo nos corredores da FDUP!
P.S - Luísa, não te esqueças da câmara e Ary, não te esqueças da máquina fotográfica nem do cronómetro.
domingo, 23 de novembro de 2008
O mundo está de pernas para o ar?
"A família da pequena Mariana, de fracos recursos, recebeu 20 mil euros da conta de solidariedade da filha e teve de vender a casa porque os 20 mil euros recebidos não chegaram para os tratamentos, escreve o Correio da Manhã.
Só mais tarde, a família percebeu que a conta tinha 50 mil euros e que 30 mil foram desviados por uma funcionária do banco Montepio.
«Não tenho nada contra o banco, mas contra a funcionária que conviveu com a Mariana, que a viu à beira da morte, e viu o nosso desespero financeiro. Como foi possível fazer-se nossa amiga, jantar em nossa casa quase todas as semanas e fazer uma cosia destas?», questiona Lurdes Fernandes, mãe da menina.
Sem dinheiro para os tratamentos, a família motivou uma onda de solidariedade por todo o país. Quando a irmã se dirigiu ao banco para tirar um extracto da conta e enviar mensagens de agradecimento a quem tinha ajudado, percebeu que o extracto tinha 30 folhas e que havia diversas transferências para a conta da funcionária." in Sol
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Corte de Cabelo
Eu lembro-me quando o Morais Sarmento começou a deixar crescer a barba. Tenho a sensação que alguns políticos ficam mais carecas com o tempo. Também é fácil de ver que quem vai para o Governo ganha sempre uns quantos cabelos brancos a mais.
XII Debate
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Em obras...de mentalidade
(postado em paralelo em www.o4uarto.blogspot.com)
A cidade, sinónimo de prosperidade e qualidade de vida...As pessoas simplesmente foram abandonando o interior em busca de uma vida melhor...
Tem sido tema de debate recorrente os problemas do abandono do interior. Problemas como o atraso tecnológico, o envelhecimento da população e consequente desertificação.
Vários tem sido os planos de incentivo tentados, uns com mais sucesso que outros, note-se pois que as políticas fiscais já demonstraram que, por si só, nada resolvem...
Parece-me contudo, que apesar de se louvar e tentar recuperar e adaptar o Portugal rural "puro e verdadeiro", uma outra realidade(e não raras vezes é negligenciada) salta à vista a quem, como eu, estuda numa grande cidade e reside numa outra de média dimensão...
O inverso da medalha do progresso são os problemas já por demais conhecidos...a criminalidade, o desemprego, a miséria ou a discriminação social.
Mas porquê tapar o sol com a peneira? Estes problemas não são de hoje nem apanágio português...
A realidade que é urgente discutir parece-me ser como ultrapassar e modernizar os sistemas autárquicos ridículos dos quais nos vêmos rodeados...
A matemática ensina-nos que primeiro se resolvem os problemas mais fáceis (embora agora se diga que já não há problemas difíceis na matemática)...
É constrangedor assistir à degradação das grandes cidades portuguesas...É constrangedor ver os cafés e o comércio tradicional fechados antes do anoitecer...
Experimentem passar por uma qualquer praça do Porto ou Lisboa num fim de semana à noite...Saberão do que falo...
E enquanto escrevo lembro-me de uma mão cheia de obras eternas de 6 meses...da burocracia...das licenças...dos favorzinhos...das mariscadas orçamentadas...
Se é verdade que em algumas aldeias vive o Portugal mais puro mas ingénuo, no poder autárquico senta-se o Portugal mais puro de falta de preparação e competência para lidar com os desafios actuais...
Vejo a luz ao fundo do túnel...numa geração mais preparada e capaz...Uma geração que não oferece galinhas em campanhas, mas que oferece projectos e ideias inovadoras...
Assim seja...
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
"O sexo tem uma vertente lúdica"
Nos idos de 1982, a deputada e poetisa Natália Correia, escreveu e distribuiu no hemiciclo o poema que abaixo se transcreve, quando, numa intervenção sobre a questão do aborto, João Morgado, deputado do CDS que o acto sexual só é justificável tendo por objectivo a procriação proferindo: "O acto sexual é para ter filhos".
"Dedicado ao deputado João Morgado
Já que o coito - diz o Morgado
Tem como fim cristalino
Preciso e imaculado
Fazer menina e menino,
E cada vez que o varão
Sexual petisco manduca
Temos na procriação
Prova que houve truca-truca.
Sendo pai de um só rebento
Lógica é a conclusão
De que o viril instrumento
Só usou - parca ração! –
Uma vez. E se a função
Faz o órgão - diz o ditado –
Consumada essa operação
Ficou capado o Morgado."
domingo, 16 de novembro de 2008
10.000 visitas
Devagarinho lá chegámos às 10 mil visitas a este blog.
sábado, 15 de novembro de 2008
XII Debate
Conforme consta dos actuais estatutos (versão 1.1) vou presidir à Mesa do próximo debate. Assim gostaria de referir algunas aspectos:
XI Debate - "Esta casa defende que todos os Clichês têm um fundo de verdade"
Desta feita, cabe-me a mim sumariar o debate da última quinta-feira. O que é um privilégio não comparável a outros mesmos sumários que tenham sido feitos de antigos debates. E isto porque o XI Debate foi, sem sombra de dúvidas, o mais hilariante até hoje presenciado. Nas palavras do Ramalho, meu companheiro de mesa, um acontecimento genuinamente felliniano. Como sempre, as palavras assertivas do Ramalho para as situações apropriadas.
No Governo tivemos o Canotilho como Primeiro-ministro e o Daniel (estreante) como seu colega de bancada. Na oposição encontravam-se o Guilherme - outro estreante - e o Ary, como líder de bancada.
Cabe dizer que todos os deputados foram férteis em tiradas robuscadas, non-sense ou simplesmente... desconcertantes. O que evidentemente muito divertiu a mesa e a plateia.
Quanto ao debate propriamente dito, creio ser importante sublinhar um aspecto essencial: durante todo o debate, as equipas confundiram sistematicamente "Clichê" com "Preconceito", "Fobia social" e por aí fora... Além de terem usado expressamente estes termos, só assim se compreendo a utilização de argumentos como a homossexualidade, a pretensa burrice de mulheres loiras, o hip hop como música supostamente de pretos, a moleza dos alentejanos, etc. Pior, além deste cruzamento errado de conceitos, apenas usaram o clichê num sentido socialmente pejorativo, como se constata pela lista de argumentos que acima indiquei.
Com este tema, pretendia-se que as equipas explorassem o que é verdadeiramente um Clichê, o que está na sua base (ou o que não está). Pretendia-se que o empirismo de que se rodeia o Clichê, seja ele social, intelectual e culturalmente positivo ou negativo, servisse como prova de que ele não é um mero artíficio para estereotipar grupos de indivíduos, tipologias de acção e pensamento ou tradições.
Exemplo: O Amor não escolhe idades. Quantas vezes vemos e ouvimos este cliche em conversas banais, filmes, músicas ou livros? Inúmeras, concerteza. E que crítica pode ser esgrimida? Das duas uma: ou se rebate e se argumenta que é apenas uma frase feita para justificar situações ocasionais; ou se aceita e se explana que desde sempre o Amor entre mais velhos e mais novos aconteceu (espontaneamente como é óbvio, não estamos a incluir os casamentos por conveniência e situações análogas), e que, por isso, por mais que se banalize e desvirtue a genuidade dessa frase, ela vai continuar inexoravelmente a ter validade, dado que tem o tal fundo, o tal empirismo primário se quiserem, como prova do seu conteúdo.
Por outro lado, se se quisessem utilizar termos sinónimos de Clichê, esses passariam por "Chavão" ou "lugar comum". Termos que nunca se ouviram, o que revela até alguma da incompreensão do tema pelas equipas.
O mais perto disso que desta ideia (altamente passível de desenvolvimento, evidentemente) se esteve foi quando o Canotilho referiu o caso das comédias no cinema, em que a cena do indivíduo que corre a entrar numa sala e leva com uma porta na cara já foi vista e revista. Batida e rebatida. Um clichê. Com um fundo de verdade? Não, aconteceu naquele momento porque assim se propiciou tão-somente, como o indivíduo poderia ter antes dito uma piada qualquer que também fizesse rir; Sim, por mais repetida que esta cena se torne, a verdade é que ela, genuinamente, faz rir - no limite, pensemos nas primeiras vezes que a cena se passou na vida humana e que ela naturalmente tem contornos cómicos. Exponenciados quando passados para a Grande Ilusão que é o Cinema.
O Ary, líder da oposição, lembrou que a sua equipa se limitou a seguir os traços gerais do conceito, definido pelo Primeiro-ministro, como assim manda o famigerado regulamento. Está certo, mas a oposição existe para se opôr ao governo, dispondo nesse sentido do poder de o contradizer, criticar e, mais importante para o caso, esclarecer. Esclarecimento esse que, se de acordo com a concepção formulada pela mesa, lhe elevará o número de pontos. O que, nesta sessão, não aconteceu.
Por tudo isto, as pontuações foram as mais diminutas alguma vez vistas na SdD:
Governo (95):
Canotilho - 50
Daniel - 45
Oposição (100)
Ary - 60
Guilherme - 40
Um abraço,
Francisco.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
coisas que me atingem III
Já alguém reparou que a congénere fashion da Sociedade de Debates, muito provavelmente, seria a Sociedade de Decotes?
terça-feira, 11 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
Regulamento v1.1
Novo regulamento de acordo com as alterações que ficaram decididas. Aproveitei para corrigir um ou outro aspecto menos claro no regulamento e para eliminar um ou outro formalismo que nunca foi verdadeiramente usado.
sábado, 8 de novembro de 2008
Debate X
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Bem-aventuranças
terça-feira, 4 de novembro de 2008
06.11.08 (revisto e aumentado)
Para o próximo debate vai ser usado o modelo canadiano conforme descrito no post anterior. Para tudo o mais manter-se-à o regulamento (com as devidas alterações).
sábado, 1 de novembro de 2008
2vs2
Estive a ver um pouco melhor os modelos que existem de debate 2vs2 e cheguei, como já esperava, à conclusão de que a coisa é um bocadinho mais complicada.