sábado, 21 de junho de 2008

gostava de ter sido eu a dizer isto

Esta Casa Acredita que Barack Obama se vai safar bem...

5 comentários:

Ary disse...

Incrível! Um sermão, em todos os sentidos, fantástico. Não fazia ideia que o Obama sabia tanto. Palavras muito prudentes.

Acho que o Obama se vai safar bem, porque esta campanha esta a ser imaculada. Aquilo que muitas vezes faz das campanhas más campanhas e os candidatos piores é a quantidade de compromissos, de meias palavras, de cedências ao projecto que os candidatos precisam de fazer. Quanto estão dispostos a abdicar os candidatos para ganharem é uma pergunta fundamental.

O Obama está disposto a ceder muito pouco e demonstrou-o por várias vezes. Acho que se vai safar porque mostrou que é possível fazer uma campanha de outra forma. Que que a "mundança" de que ele fala não é uma promessa para quebrar, nem é um promessa para cumprir, porque nem sequer é um promessa: é uma realidade que contagiou uma campanha e esperemos que também contagie os americanos, levando o Obama à Casa Branca.

Quando é que um desses virús chegá cá? Será vem com o novo iphone?

Ary disse...

Isto é para o Manel não se sentir excluido...

Os posts dele têm tido poucos comentários e ele não merece um tratamento destes. Ainda se fosse um post do Canoas ... =P

Vá, toca a comentar.

Abraços

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

finalmente, o fim de uma cabala aprontada contra mim!

ai aaaai ary, não fosse a tua gentil solidariedade, e eu até me habituava a esta serena insignificância bloguística...

MJ disse...

WOW !

(não é para o manel, é mesmo para o Obama... )

Great demonstration of political courage, wisdom, fearlessness. Taken regardless of forthcoming criticism from the most conservative sectors.
Até que enfim, parece que do outro lado do oceano, palavras inspiradas como estas vão sendo cada vez mais frequentes. Finalmente!

Francisco disse...

Sim senhor, muito bom. Arrisco mesmo dizer que este discurso ficará para história. Não do mundo, mas dos EUA.
"People are tired of seeing faith used as a tool of attack".
Apesar de não vêr em Obama novas ideias de solidariedade e intervencionismo estatal para a economia, confesso que palavras como estas - correndo sempre o risco de, para já, serem apenas isso, palavras - me deixam esperançado. Em aspectos como estes, Obama está a ser verdadeiramente revolucionário.

Dois apontamentos que não posso deixar no entanto de fazer:
1. É inegável a inteligência do seu discurso. Mas pensem numa coisa: em que país da europa ocidental seria admissível que um candidato ao poder político, no século XXI, ainda tivesse que fazer um discurso "laicizador" como este? É que nós por cá já nem pomos em questão que a Europa, tal como Obama diz, não é cristão, mas sim cristão, muçulmana, hindu, judaica, ateísta, agnóstica, etc.

2. - Ary, sobre a firmeza de Obama nos seus propósitos, tenho que pô-la verdadeiramente em questão quando Obama, depois de consagrado como candadidato democrata, logo nas primeiras declarações, assumiu a posição que assumiu relativamente à problemática Israel-Palestina. Falaste em cedências; espero que Obama não ceda ao lobby israelita, como fizeram tantos outros presidentes. Isto tudo se for eleito, claro.

Um abraço

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