domingo, 26 de outubro de 2008

Resultados do último debate

Caros amigos, aqui deixo os resultados do último (e conturbado) debate. Assim sendo:

Rita (55) / Fachana (68)
Ary (65) / Hugo (65)
Tiago (72) / Canotilho (74)
Guilherme (60) / João (68)

Aproveito, igualmente, esta oportunidade para responder ao canoas!! Parece-me que a regra dos 3/4, em vez da unanimidade, para alterção da moção levanta alguns problemas. Desde logo, o facto de uma equipa querer debater esse tema e não o poder; mas mais grave, e que pode influenciar negativamente o debate, é a fragilização da mesa perante os deputados. Pois, sendo ela o orgão máximo do debate, tendo uma função moderadora e avaliadora, ficaria como que "na mão dos deputados" quanto à moção a debater. Só a regra da unanimidade pode retirar esse poder à mesa por manifesta discordância de TODOS para com aquilo com que se defrontam. Convenhamos que, a partir do momento que a mesa propõe uma moção, voltar atrás com a mesma, iria fragilizá-la gravemente perante os deputados em relação ao debate que se lhe iria seguir.

Mais grave ainda, afigura-se-me a proposta para que, até final da 1ª ronda de debates, se puder, pelos mesmos 3/4 , alterar a moção. Em primeiro lugar, deve frisar-se que se os debatentes aceitaram previamente o tema, não podem altera-lo a seu bel prazer, pois já tiveram oportunidade para o contestar... Acresce-se ainda que isso tornaria o debate altamente instável e, a ser usado esse mecanismo, muroso. Bem sei que dizes que só em caso extremo. Mas pergunto: o que é um caso EXTREMO?? Pode ser tão simplesmente manifesta incapacidade dos debatentes em arranjar argumentos!!! É um conceito "RELATIVamente" indeterminado que carece de preenchimento. Para tal ser feito da melhor forma sugiro que estudem novamente Dtº Administrativo, ou assistam às aulas do Prof. Colaço Antunes!!!! ;)

A moção NÃO PODE ser usada como "bode espiatório" para deficiencias no debate, criadas por aqueles a quem compete lutar para que o debate seja vivo, seja animado, seja cativante, seja uma suprema arte de sedução!!!

Considero que a moção é, e deverá sempre ser, um desafio à capacidade de imaginação e argumentação dos oradores. Estes devem ser plásticos na forma como tentam arranjar o melhor argumento para convencer uma audiência, devem ser bem humorados, devem ser educados, devem ser respeitadores (embora também ousados), devem ter postura e deve ser sérios e coerentes nos argumentos usados! A moção não deve ser usada como estorvo a isso, serve é para potenciar um debate "animado e cativante".

Chegados a este ponto, cabe-me também fazer um mea culpa pela moção apresentada no anterior debate. Admito que possa não ter sido a mais estimulante. Porém, aquilo que se procurava era, tão somente, que os debatentes fossem capazes de arranjar argumentos válidos sobre um tema algo abstracto. Aquilo que se pretendia era o uso da imaginação, dessa plasticidade, tornando um tema abstracto em algo mais concreto. Pedia-se capacidade de abstracção.

Albert Einstein, ao explicar a sua Teoria da Relatividade, deu um exemplo muito simples para compreender a relatividade do tempo (se não me falha a memória!!): uma hora ao lado da mulher amada parece um minuto, enquanto que um minuto em cima de uma brasa (não a miúda!!!) parece uma hora!!!

Partindo daqui, pareceu-me que também se poderia explicar a possivel "relatividade do peso". Peço desculpa se assim não o compreenderam e se a moção acabou por contribuir para um debate "secante". Não era, de todo, essa a intenção...

Esperando cada vez melhores e mais animados debates....

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