terça-feira, 26 de agosto de 2008

obama

Tal como o vencedor da NBA se torna campeão do mundo de basquetebol (isto segundo as faixas de campeão), também parece que a eleição do Presidente norte americano é, afinal, a escolha de alguém para comandar os destinos da sociedade internacional - pelo menos do bloco ocidental. É assim do interesse de todos os europeus conhecer como futuro Presidente dos EUA alguém com um projecto de sociedade próximo da tradição europeia.
Talvez por tal, Obama tem alcançado quer uma imensa projecção quer um substancial capital de simpatia na Europa e, também, em Portugal, dada a maior sintonia com a visão europeia do mundo.
Da minha parte, ainda não consegui formular uma firme valoração sobre o sujeito. A campanha eleitoral americana irrita, é estéril, é uma constante luta entre dois sujeitos na sua individualidade e não pelo que projectam ou desejam alcançar.
Naturalmente que hoje o papel do individuo é fulcral, que a escolha do eleitor em muito é influenciada pela imagem. Mas quando SÓ há isso, quando o que resta é um produto plastificado pronto a colocar na presidência e a debitar cinco ou seis afirmações comuns da força que representa, nada mais resta que um travo de amargura e insatisfação. Hoje olhar para Obama parece-me quase igual a ver uma tshirt com a imagem de Che estampada. O que é que representa? Aquilo ainda é o que em tempo foi ou quis ser?
Também na política, venha a máxima.
The show must go on.

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