Do outro lado do Atlântico chega-nos uma carta aberta ao Presidente dos EUA exultando-o para que siga o exemplo de Portugal na Educação. Não quanto à burocracia a que os professores estão sujeitos (apesar de ser ainda pior por lá), não quanto à avaliação (que lá se faz mais a sério), não quanto à forma como os professores são desprezados pela Ministra e pelos seus Secretários de Estado ou pela insensatez que é tentar fazer vingar uma reforma contra a vontade daqueles cuja colaboração é indispensável para o sucesso da mesma, mas sim quanto ao "choque tecnológico" que chegou às escolas portuguesas.
O artigo fala do e-escolinha, do e-escola, da ligação das escolas à internet, das possibilidades lançadas por este programas, da necessidade de renovar metodologias de ensino, de captivar os alunos, etc.
Embora ainda não tenha uma posição muito definida sobre os méritos e deméritos da invasão programada da escola pelas tecnologias da informação, creio que Don Tapscott tem alguns argumentos bastante pertinentes, que nos desveriam despertar para as oportunidades criadas. Não adianta introduzir computadores e acesso à internet mantendo o mesmo método de ensino, mas, pelo contrário, a presença destas tecnologias tem de servir de suporta a mudanças mais estruturais na maneira de aprender e ensinar.
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