"A dor de aprender é uma dor boa, só que muitas pessoas, e algumas delas com poder de decisão neste campo, já não sabem disso. Não sabem o que perdem, aquilo que deixam de ganhar e o que roubam aos outros."
Rui Bebiano, aqui. Post muito pequeno que justifica plenamente leitura no seu todo.
Rui Bebiano, aqui. Post muito pequeno que justifica plenamente leitura no seu todo.
Adendas
1. Depois de colocar o post, que iniciou uma curta pausa no estudo, não me saía da cabeça o poema - extraordinário - de António Gedeão "pedra filosofal", talvez motivado pelas palavras "não sabem" usadas por Rui Bebiano. "Eles não sabem que o sonho...", "é bichinho alacre e sendento, de nariz pontiagudo", "que sempre que o homem sonha, o mundo pula e avança...", ... Coincidência ou não, era Rómulo de Carvalho, o homem por detrás do pseudónimo, professor e divulgador científico (palavras exactas de um livro de Português 10º ano...).
2. Num segundo "depois", pensei que estudar não é bom. É mero instrumento. O que é fascinante é aprender. Da mesma forma, não é bonito estar a manejar o martelo e o cinzel, mas sim ver lentamente uma figura a ganhar corpo na pedra. Ou que escrever consegue ser traumatizante, quando nada há a dizer. Correr com gosto cansa, ao contrário do rifão popular. E é precisamente por isso que pode a acabar por saber tão bem. Quase tanto como Éxuperry: foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a tornou tão especial. E, convenhamos, a dedicação envolve os seus custos, sacríficios, dores. Mas lá que a rosa, no fim, está mais bonita, e que todos os esforços ficam consumidos pela obra final, não há como duvidar.
2 comentários:
Ary, tiraste a lista de update da blogosfera? Não tires, é uma fonte tão útil quando se chega à web...
Francisco, não tirei e vejo-a no meu PC.
Tiago,
a propósito do texto lembrei-me de uma frase do Churchill: "estou sempre disposto a aprender, nem sempre a ser ensinado".
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