Assume a tua condição para que ao acordar te apercebas da existência das coisas do mundo.
Apunhala-te para compreenderes de que és feito, a cicatriz que provirá de tal voraz golpe é apenas uma condição para alcançares a Verdade. Quando o corpo geme, a beleza da tua alma é cognoscível.
Seja ou não essencial despertares, é certo que a tua sede em descobrires mais e mais sobre ti só é equiparável aos mitos e ao Olimpo. Deuses atacam-te, eles nunca desejaram assistir à rebelião. Eles temem-na! A sua superioridade é posta em causa por teu singelo acto. Não estarás pronto a substituí-los, mas o pôr em causa a divina condição, catapulta-te para graus, latitudes e longitudes que o mais arguto sábio é incapaz de descrever. Eis que substituis o teu mundo e a tua verdade. Serás Homem e aprenderás o quão perfeita é a tua condição. Cansado da falta de percepção dos teus iguais para as coisas do mundo, deixa-te contagiar pela aparição fantástica das coisas. Torna-te aquilo que és. Os outros, teus semelhantes, irão, porventura, sentir tal ensejo, mas até lá só negam a sua própria individualidade e tudo é envolto num enorme pesar onde eles por vontade própria se tornam menos que Homem.
Há um caminho para tal despertar? Há um modelo que se possa seguir para sair do estado de crisálida? Ó, agora sim, anseias que alguém caminhe contigo, te dê um mapa e uma bússola, temo que tal ajuda só te poderia ser dada pelos Deuses. Todavia, como se trata de rebelião, tu, Homem, terás que descobrir por ti não o modo de alcançar tal mas apenas um modo, o teu modo de o fazer. Não ensines aos outros o porquê das coisas, não teimes em mostrar o que a sua cegueira não os permite conhecer, preocupa-te contigo, sê egoísta, pois a tua individualidade é o que te permite admirares o mundo e sem ela ou com a mera percepção dela atenuada não estarás apto a absorver a beleza das coisas.
A tua tarefa é só uma, não há um caminho, quanto muito terás a meta bem delineada. A ser sincero, se te posso conceder algum tipo de ajuda, apenas te posso dizer que o primeiro dos passos passa por saber dominar a dor que a tua alma teima em sentir. Não, não digo que a venças e que te tornes superior a ela, apenas te digo que tens que a aceitar e compreender. Tal qual a criança que cai pela primeira vez, tenta agora tu perceber a tua dor. Ofereço-te um pincel e uma folha. Cravarás o pincel em teu braço, a tinta com que irás escrever será o teu sangue. Caso desesperes por te aperceberes da tua "terrível" condição, pára, foge, abraça a banalidade.
A tua árdua tarefa...
Até as rosas têm espinhos para se defenderem do mundo e de ti. Se quiseres sentir a beleza de uma rosa terás que sentir em primeiro lugar a dor dos seus espinhos.
Apunhala-te para compreenderes de que és feito, a cicatriz que provirá de tal voraz golpe é apenas uma condição para alcançares a Verdade. Quando o corpo geme, a beleza da tua alma é cognoscível.
Seja ou não essencial despertares, é certo que a tua sede em descobrires mais e mais sobre ti só é equiparável aos mitos e ao Olimpo. Deuses atacam-te, eles nunca desejaram assistir à rebelião. Eles temem-na! A sua superioridade é posta em causa por teu singelo acto. Não estarás pronto a substituí-los, mas o pôr em causa a divina condição, catapulta-te para graus, latitudes e longitudes que o mais arguto sábio é incapaz de descrever. Eis que substituis o teu mundo e a tua verdade. Serás Homem e aprenderás o quão perfeita é a tua condição. Cansado da falta de percepção dos teus iguais para as coisas do mundo, deixa-te contagiar pela aparição fantástica das coisas. Torna-te aquilo que és. Os outros, teus semelhantes, irão, porventura, sentir tal ensejo, mas até lá só negam a sua própria individualidade e tudo é envolto num enorme pesar onde eles por vontade própria se tornam menos que Homem.
Há um caminho para tal despertar? Há um modelo que se possa seguir para sair do estado de crisálida? Ó, agora sim, anseias que alguém caminhe contigo, te dê um mapa e uma bússola, temo que tal ajuda só te poderia ser dada pelos Deuses. Todavia, como se trata de rebelião, tu, Homem, terás que descobrir por ti não o modo de alcançar tal mas apenas um modo, o teu modo de o fazer. Não ensines aos outros o porquê das coisas, não teimes em mostrar o que a sua cegueira não os permite conhecer, preocupa-te contigo, sê egoísta, pois a tua individualidade é o que te permite admirares o mundo e sem ela ou com a mera percepção dela atenuada não estarás apto a absorver a beleza das coisas.
A tua tarefa é só uma, não há um caminho, quanto muito terás a meta bem delineada. A ser sincero, se te posso conceder algum tipo de ajuda, apenas te posso dizer que o primeiro dos passos passa por saber dominar a dor que a tua alma teima em sentir. Não, não digo que a venças e que te tornes superior a ela, apenas te digo que tens que a aceitar e compreender. Tal qual a criança que cai pela primeira vez, tenta agora tu perceber a tua dor. Ofereço-te um pincel e uma folha. Cravarás o pincel em teu braço, a tinta com que irás escrever será o teu sangue. Caso desesperes por te aperceberes da tua "terrível" condição, pára, foge, abraça a banalidade.
A tua árdua tarefa...
Até as rosas têm espinhos para se defenderem do mundo e de ti. Se quiseres sentir a beleza de uma rosa terás que sentir em primeiro lugar a dor dos seus espinhos.
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