Eis que no fim das coisas, após tanto tempo a conviver com o Homem, após tanta incompreensão, apenas tenho um desejo último...
Sempre exaltei o cativar, o apegar, o aprisionamento, o Amor entre os Homens. Sempre o fiz e nunca desisti de tal. Mas, logo me entristecia as suas atitudes. Eles respondiam-me com o ódio, com a guerra, com o sofrimento, com a Política, História e Economia. Esqueciam-se do que é viver. Esqueciam-se da vida! Ó vida, como é possível atirarem-te para o abismo. Olvidar o Amor? Em mim só nasceu a incompreensão, eles esqueceram-se sempre do essencial...
Eis que no fim de todas as coisas, já não quero voltar à sociedade. Não quero falar de riquezas, de mesquinhices políticas... nada, nada, nada. Asco, puro asco em mim! Não consigo!Idolatrei um Império. Fundei um Templo no Amor. Logo, as pedras ruíram. O Homem, sempre o Homem, foi, é e será sempre o grande culpado... Não voltarei a sociedade, friso. Enquanto aviador e sonhador, continuo neste luar, a saborear o meu Império, a minha Ideia. Amo esse meu mundo. Amo, amo, amo...
Eis que no fim de todas as coisas, restaria-me fugir. Mas, fugir? Ó desgraça que me assombra. A solidão logo atacaria a minha pobre alma. E ela sangraria... Não! Não posso fugir mais! A utopia que criei é demasiado bela para não ser alcançada.
Eis que no fim de todas as coisas só me resta um desejo: morrer. Para afastar essa incompreensão. Morro triste? Porventura... Mas amei, amei algo e mesmo morrendo ninguém me tirará isso. Desejo morrer pelo Homem e sempre pelas coisas dele.
Sempre exaltei o cativar, o apegar, o aprisionamento, o Amor entre os Homens. Sempre o fiz e nunca desisti de tal. Mas, logo me entristecia as suas atitudes. Eles respondiam-me com o ódio, com a guerra, com o sofrimento, com a Política, História e Economia. Esqueciam-se do que é viver. Esqueciam-se da vida! Ó vida, como é possível atirarem-te para o abismo. Olvidar o Amor? Em mim só nasceu a incompreensão, eles esqueceram-se sempre do essencial...
Eis que no fim de todas as coisas, já não quero voltar à sociedade. Não quero falar de riquezas, de mesquinhices políticas... nada, nada, nada. Asco, puro asco em mim! Não consigo!Idolatrei um Império. Fundei um Templo no Amor. Logo, as pedras ruíram. O Homem, sempre o Homem, foi, é e será sempre o grande culpado... Não voltarei a sociedade, friso. Enquanto aviador e sonhador, continuo neste luar, a saborear o meu Império, a minha Ideia. Amo esse meu mundo. Amo, amo, amo...
Eis que no fim de todas as coisas, restaria-me fugir. Mas, fugir? Ó desgraça que me assombra. A solidão logo atacaria a minha pobre alma. E ela sangraria... Não! Não posso fugir mais! A utopia que criei é demasiado bela para não ser alcançada.
Eis que no fim de todas as coisas só me resta um desejo: morrer. Para afastar essa incompreensão. Morro triste? Porventura... Mas amei, amei algo e mesmo morrendo ninguém me tirará isso. Desejo morrer pelo Homem e sempre pelas coisas dele.
*Nota (muito importante): trata-se de uma adaptação muito, muito, muito pobre de um texto de Exupèry do livro a "Cidadela". Decidi reescreve-lo, mas a temperatura que o autor colocou nas suas palavras é algo que não vos consigo mostrar. Fica a mera tentativa de vos mostrar a conformação, o pesar e o lamento daquele que amou o Homem como ninguém e que por causa dele desejou morrer por não aguentar a dor na sua alma...
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